SERPES: Ronaldo Caiado atinge 42,3%; Zé Eliton tem 10,9% e Daniel, 8,6%

A quinta rodada da pesquisa Serpes/O Popular de intenção de voto para governador que foi divulgada neste domingo (9) mostra o crescimento de dois pontos percentuais do candidato Ronaldo Caiado (DEM) na disputa ao Palácio das Esmeraldas. No cenário atual, o levantamento estimulado mostra o democrata com 42,3%, dois pontos percentuais acima do resultado anterior, que era de 40,3%.

Ocupando o segundo lugar está Zé Eliton (PSDB) com 10,9%, o atual governador cresceu 0,8 ponto percentual em relação à rodada anterior. Já o deputado federal Daniel Vilela (MDB), ocupa a terceira posição com 8,6% das intenções de voto, o emedebista perdeu 0,6 ponto percentual em relação ao levantamento anterior.

Kátia Maria (PT) aparece em quarto lugar, com 3,4% das intenções de voto, seguida pelo professor Weslei Garcia (PSOL) com 1,1%. Alda Lúcia (PCO) e Marcelo Lira do PCB aparecem empatados numericamente, ambos com 0,9%. ⠀

O número de indecisos teve um crescimento de 3,1 pontos percentuais e representa 20% na nova rodada da pesquisa. Já o percentual dos que disseram votar nulo ou não votar caiu de 16,1% para 12%.⠀

Já na pesquisa simulada, os resultados apontam que o senador democrata venceria as eleições no primeiro turno com 62,11% dos votos válidos. Para não levar as eleições ao segundo turno, o candidato tem que contar com 50% mais 1 dos votos válidos, que excluem os nulos e brancos. O Serpes informou que para o cálculo desta simulação, foram excluídos os indecisos.

A pesquisa possui margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95% e foram ouvidos 801 eleitores de 30 municípios goianos entre os dias 3 e 7 de setembro. A pesquisa foi registrada no protocolo número BR-04591/2018 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e protocolo número GO-07537/2018 no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), ambos no dia 2 de setembro de 2018. A responsabilidade técnica é do Serpes Pesquisas de Opinião e Mercado Ltda.⠀

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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