Importações de óleo combustível pela China caem 29% em março: impactos na economia global

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Importações de óleo combustível pela China caem 29% em março

As importações totalizaram 1,38 milhão de toneladas em março, ou cerca de 283.212 barris por dia (bpd). Esse número representa uma queda significativa de 29% em relação a fevereiro e um recuo de 30% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme dados da alfândega divulgados neste domingo (20).

No acumulado do primeiro trimestre, as importações de óleo combustível totalizaram 5,22 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 6,3% em comparação ao ano anterior. Esses dados baseiam-se em informações alfandegárias, evidenciando a redução do volume importado pelo país asiático.

A utilização do óleo combustível importado pela China é principalmente destinada às refinarias como matéria-prima para a produção de derivados de petróleo de maior valor. Os preços dos combustíveis marítimos de baixo teor de enxofre nos principais portos chineses, Zhoushan e Xangai, continuaram mais acessíveis do que no centro de Cingapura em março, de acordo com fontes comerciais.

Apesar do aumento das taxas de produção das refinarias independentes de petróleo na China, essas ainda enfrentam pressões no curto prazo devido à demanda doméstica fraca por combustíveis e aos riscos de fornecimento decorrentes das sanções e tarifas impostas pelos EUA. A produção total das refinarias de petróleo no país registrou um acréscimo de 0,4% em março em relação ao ano anterior, impulsionada por aumentos de produção em pequenas usinas independentes e operações mais intensas em uma nova unidade de produção.

Em meio a esse cenário, a estratégia adotada pelo ex-presidente Donald Trump não obteve sucesso com a China, conforme apontam especialistas. As relações comerciais entre os dois países seguem sob tensão, refletindo diretamente em questões como importações e exportações de produtos, bem como em acordos internacionais. A redução nas importações de óleo combustível pela China impacta não apenas a economia do país, mas também o mercado global de energia.

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