Menina de 11 anos tem couro cabeludo arrancado após acidente de kart

Uma menina de 11 anos teve o couro cabeludo arrancado após prender o cabelo no rolamento de um kart, em Anápolis. O acidente aconteceu no último domingo, 19, após o pai levar a criança ao kartódromo da cidade.

Segundo o pai, a garota foi levada às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Esperança, porém, teve atendimento negado. A vítima foi então levada ao Hospital Municipal da cidade. Por não possuir estrutura para esse tipo de atendimento, os médicos encaminharam-na para o Hospital de Urgências Otávio Lage (Hugol).

Em nota, o hospital informou que a menina passou por um procedimento cirúrgico e foi internada na UTI em estado grave.

Entrada não autorizada

De acordo com a prefeitura, eles entraram na praça esportiva sem autorização. A Secretaria de Esportes informou que o recinto está fechado e pode ser usado apenas por corredores federados.

Para evitar novos acidentes, o poder público afirmou que vai isolar totalmente a área do kartódromo.

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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