História de Jorge Mario Bergoglio, conhecido como papa Francisco, o primeiro pontífice latino-americano da era moderna. Nascido em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina, Bergoglio foi ordenado padre em 1969 e serviu como provincial da Argentina entre 1973 e 1979. Posteriormente, foi promovido a reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel.

Em 1997, Bergoglio foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires, sucedendo o cardeal Antonio Quarracino em 1998. Em 2001, foi ordenado cardeal pelo papa João Paulo II e, entre 2005 e 2011, atuou como presidente da Conferência Episcopal da Argentina. Em 2013, o papa Bento XVI anunciou sua aposentadoria, e em 13 de março, Bergoglio foi eleito o 266º papa, assumindo o nome de Francisco.

Desde então, o papa Francisco tem sido conhecido por suas declarações e posicionamentos controversos. Em 2013, durante uma entrevista, ele adotou uma posição mais inclusiva em relação à comunidade LGBT, e em 2014, reafirmou a posição da Igreja Católica sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, embora tenha sugerido apoio a uniões civis.

Francisco ganhou destaque internacional ao canonizar os papas João XXIII e João Paulo II em 2014 e pedir maior misericórdia durante o “Ano da Misericórdia” da Igreja. Em seus discursos, Francisco também abordou questões como a proteção ambiental e os direitos dos imigrantes. Em 2020, ele fez história ao declarar apoio às uniões civis para casais do mesmo sexo.

Entretanto, o papado de Francisco não esteve isento de controvérsias. Em 2018, ele foi criticado por seu apoio a um bispo chileno acusado de encobrir abusos sexuais. Em resposta, Francisco emitiu novas regras de reporte de abuso sexual na Igreja Católica. Em 2021, precisou passar por uma cirurgia devido a uma condição médica.

Apesar dos desafios, o papa Francisco continua a liderar a Igreja Católica com determinação. Sua ênfase na misericórdia, inclusão e justiça social tem marcado seu pontificado, ganhando tanto admiradores quanto críticos. Sua postura diante de questões globais, como as mudanças climáticas e os direitos humanos, o tornaram uma figura proeminente não apenas na fé católica, mas também na arena internacional.