Uma nova revelação sobre o assassinato da estudante da Universidade de São Paulo (USP), Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, trouxe imagens de câmeras de segurança que mostram o momento em que ela deixou o Terminal Metrô Itaquera, na Zona Leste. O corpo de Bruna foi encontrado quatro dias após seu desaparecimento, em um estacionamento próximo, com marcas de agressão.
Últimos momentos de Bruna
Bruna passou o fim de semana na casa do namorado no Butantã, Zona Oeste, e retornava para casa no domingo à noite. Ela pegou o metrô até a estação Corinthians-Itaquera e, ao chegar, ligou para a mãe informando que havia perdido o ônibus e que a bateria do celular estava acabando. A mãe enviou um Pix para que Bruna pudesse chamar um carro. Bruna acessou o celular pela última vez por volta das 22h20 e não chegou em casa.
As imagens mostram Bruna saindo da estação e atravessando a Rua, seguindo em direção à sua casa, que fica a cerca de 20 minutos a pé. Em outro trecho, ela é vista passando por um caminho que costumava fazer. No entanto, em um terceiro ponto, Bruna não aparece mais, levando a polícia a acreditar que ela foi capturada entre os locais.
As autoridades buscam imagens de uma quarta câmera que pode ter registrado o momento em que Bruna foi seguida ou abordada por alguém. O caso está sendo investigado com o auxílio do Departamento de Homicídios da Polícia Civil. Ninguém foi preso até agora.
Bruna era formada em Turismo e cursava pós-graduação na USP. A Escola de Artes, Ciências e Humanidades da universidade lamentou sua morte, enviando condolências aos familiares. A mãe de Bruna, Simone da Silva, expressou dor e medo, afirmando que a filha lutava contra a violência de gênero e morreu como temia.