90% dos cidadãos utilizam o serviço de segurança armada

“Além disso, o profissional que vai exercer esta função deve fazer o Curso de Formação de vigilante em escola autorizada pela Polícia Federal e suas devidas reciclagens, para poder atuar da maneira correta”

Com altos índices de criminalidade e corrupção, o Brasil ocupa a 106ª posição no relatório Global Peace Index 2018, publicado em junho deste ano, que avalia a paz em 163 países abrangendo 99,7% da população mundial. O documento ainda aponta, entre os 23 indicadores analisados, o Brasil com os piores resultados em homicídios, percepção da criminalidade, acesso às armas, crimes violentos e terror político. Dessa forma, em entrevista ao jornal Diário do Estado, o diretor da Prothen Luís Renato Ramos explicou quais cuidados e importância de ter esse serviço de segurança armada.

Segundo Luís, cerca de 90% dos cidadãos utilizam desse tipo de serviço, que é uma atividade autorizada pela Polícia Federal e podem  atuar na segurança privada, ou seja, dentro de um patrimônio particular ou mesmo público, com o intuito de preservar e manter o local ou bens. Mas, para poder contratar um segurança armado é exigido um contrato de prestação de serviços, tanto para pessoas físicas ou Pessoas Jurídicas, sejam elas de direitos públicos ou privados. “Além disso, o profissional que vai exercer esta função deve fazer o Curso de Formação de vigilante em escola autorizada pela Polícia Federal e suas devidas reciclagens, para poder atuar da maneira correta”, afirma.

Outro ponto importante é sempre buscar profissionais com vínculo empregatício a uma Empresa de Segurança Privada, devidamente legalizada e autorizada pelo Departamento de Polícia Federal, o que dará ainda mais segurança a quem usará o serviço. “A profissão de vigilante é regulamentada pela Polícia Federal, sendo que a categoria possui um sindicato representativo e uma convenção coletiva que normatiza: salários, adicional de Risco de Vida, benefícios, Seguro de vida em Grupo, entre outras coisas. Em qualquer ocorrência envolvendo uma segurança clandestina, o cliente responderá e estará sujeito as penalidades previstas em lei”, reforça.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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