Família relata encontro com papa Francisco e ‘graça’ que salvou bebê: ‘Não havia explicação médica’, diz mãe
Pequeno Pietro, de Florianópolis, tinha só seis meses quando foi abençoado por Jorge Mario Bergoglio. Papa Francisco morreu aos 88 anos, nesta segunda-feira, na Cidade do Vaticano.
Um encontro com o papa Francisco no Vaticano foi lembrado com afeição por uma família de Florianópolis nesta segunda-feira (21). Francine Faraco contou sobre o momento em que o filho bebê, que havia deixado de produzir hormônios vitais, e que chegou a ser internado em estado grave, recebeu uma “grande graça” das mãos do líder da Igreja Católica.
Quando voltou para a capital de Santa Catarina após a benção, e passou por exames para ajustar a medicação, a equipe que o acompanhava percebeu que a situação tinha sido revertida, segundo Francine. “O médico disse não haver explicação técnica”.
O pequeno Pietro tinha só seis meses quando foi abençoado por Jorge Mario Bergoglio, em 2019, em uma semana de Páscoa. “Após a missa, ele veio ao nosso encontro, pegou Pietro no colo, abençoou, conversou comigo, perguntando o que ele tinha e como ele estava”, conta a mãe.
Pietro nasceu em 2018 e, com dois meses, teve uma intercorrência grave de saúde e ficou internado na UTI do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. “Explicaram que deveria ser medicado para vida toda pois não estava produzindo os hormônios vitais”.
Francine já havia visitado o Vaticano em 2016, quando viu Francisco abençoando um bebê do papamóvel. “Foi tão emocionante que decidimos homenagear a basílica se, um dia, tivéssemos um filho menino”.
Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu aos 88 anos, nesta segunda-feira, em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), seguido de um quadro de insuficiência cardíaca irreversível. O pontífice ficou conhecido pelo seu perfil carismático e pelas reformas que promoveu na Igreja Católica.
À frente da Igreja Católica por quase 12 anos, Francisco foi o papa número 266. Em 13 de março de 2013, durante o segundo dia do conclave para eleger o substituto de Bento XVI, Bergoglio foi escolhido como o novo líder – inclusive contra sua própria vontade, segundo ele mesmo admitiu. A carreira no catolicismo foi uma escolha própria do argentino. Formado em ciências químicas e professor de literatura, o religioso, filho de imigrantes italianos, acabou se dedicando aos estudos eclesiásticos.