Atentado de 11 de Setembro completa 17 anos

O ataque de 11 de Setembro de 2001 completa 17 anos nesta terça-feira (11). Morreram cerca de 3 mil pessoas, incluindo 227 civis e 19 sequestradores dos aviões. A data será lembrada hoje (11) com cerimônias nos Estados Unidos.

Na manhã do dia 11 de Setembro de 2001, 19 homens sequestraram quatro aviões comerciais com passageiros. A bordo das aeronaves, os sequestradores colidiram contra as Torres Gêmeas, um complexo do World Trade Center, em Nova York.

Todos a bordo morreram e muitos dos que estavam nos prédios também. Os dois edifícios desmoronaram, depois dos impactos, atingindo os prédios ao lado. Um terceiro avião de passageiros atingiu o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, na Virgínia, nos arredores da capital, Washington.

A quarta aeronave caiu em um campo aberto próximo, na Pensilvânia. Segundo investigações, a partir de registros na caixa-preta e de depoimentos de parentes, passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do avião, provocando a queda. Não houve sobreviventes.

Impactos

A partir de então houve uma ofensiva dos Estados Unidos e países aliados lançando a chamada Guerra ao Terror, promovendo invasões ao Afeganistão para atingir o Taliban, que reuniu integrantes da Al-Qaeda.

O então presidente norte-americano George W. Bush lançou uma guerra contra os países que considerava inimigos dos Estados Unidos. Segundo ele, essas nações apoiavam o terrorismo e mantinham armas de destruição em massa, tendo como referências do chamado “eixo do mal”: Coreia do Norte, Irã e Iraque.

Na ocasião, os norte-americanos aprovaram leis para aumentar o rigor antiterrorismo e vários países fizeram o mesmo. Houve efeito também na economia com o fechamento das bolsas de valores e prejuízos nas indústrias.

O prédio do Pentágono, também atingido por um dos aviões, foi reconstruído e virou uma espécie de símbolo. Em 2006, o processo de reconstrução foi iniciado no local do Word Trade Center, em Nova York, para que no local fossem levantados edifícios de escritórios.

Em homenagem ao voo 93, desviado na Pensilvânia, e que estava programado, segundo investigações, para atingir a sede do governo dos Estados Unidos, foi construído um memorial.

 

Fonte: Agência Brasil

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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