Francisco Gonzaga Pontes será o novo secretário de desenvolvimento econômico

O empresário Francisco Gonzaga Pontes é o novo titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED). Membro da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), o novo auxiliar foi anunciado na tarde desta segunda-feira (20/3) pelo governador Marconi Perillo.

Empresário do setor metalúrgico, Pontes substitui Luiz Antônio Faustino Maronezi, que comandava a SED desde 12 de julho do ano passado. Com a nomeação de Pontes, Maronezi retorna para a Superintendência-Executiva da Pasta. O governador empossará o novo secretário às 14 horas desta terça-feira, dia 21 de março, na mesma solenidade em que será apresentado o Novo Banco do Povo.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico cumpre papel estratégico na coordenação e estímulo ao crescimento do Estado. Atua na formulação e execução das políticas e programas de fomento às atividades industriais, comerciais, de mineração, exportação, turismo e administração dos distritos agroindustriais. É da competência da SED ainda o acompanhamento dos programas de financiamento ao setor produtivo do Centro-Oeste, a política agrícola, de regularização fundiária, aquicultura e pesca, e a execução da política de ciência, tecnologia e inovação.

Currículo

O empresário Francisco Gonzaga Pontes (60 anos de idade), com formação em Economia, é natural de Bela Vista de Goiás e possui grande experiência nas áreas de vendas e metalurgia. Reside em Anápolis, onde, desde 2002, é proprietário da Pontes Indústria Metalúrgica, situada no Daia. Antes, porém, trabalhou em outras empresas do ramo.

Com considerável experiência internacional, viajou por vários países trabalhando e conhecendo a cultura e a economia. Trabalhou também como consultor financeiro de empresas. Foi presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas de Anápolis e Conselheiro do Senai. Atualmente é Diretor da Acia para assuntos do Daia.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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