Motta, Alcolumbre e Barroso devem viajar com Lula e Janja para funeral do papa
Francisco, diz Planalto
A comitiva completa deve ser anunciada pelo governo nesta terça-feira (22). O grupo deve sair de Brasília na quinta (24) e retornar após o sepultamento, previsto para o sábado (26).
Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, devem compor a comitiva presidencial que irá ao funeral do papa Francisco em Roma, segundo o Palácio do Planalto. Na segunda (21), o governo já tinha informado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Janja viajariam a Roma para se despedir de Francisco, que morreu na madrugada desta segunda aos 88 anos.
A comitiva completa ainda não foi anunciada formalmente – e deve incluir outras autoridades e políticos. O STF confirmou a ida de Barroso. A Câmara afirmou que Motta ainda está “avaliando”. Mais cedo, a equipe de Alcolumbre disse que a ida do senador era “provável”, mas ainda dependia de ajustes com o Planalto.
Até o momento, a previsão é de que o avião presidencial saia de Brasília na noite de quinta (24) e retorne no sábado (26) – dia em que o Vaticano prevê o sepultamento de Francisco. Lula e Janja se encontraram com o papa Francisco por algumas vezes. Eles trataram da guerra da Rússia contra a Ucrânia, o combate à fome e sobre as mudanças climáticas.
Lula e Janja também realizaram uma missa pela saúde do papa no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. Lula fala sobre a paixão do papa Francisco pelo futebol: ‘O mais brasileiro dos argentinos’.
Jorge Mario Bergoglio morreu aos 88 anos às 7h35 desta segunda no horário do Vaticano (2h35, no horário de Brasília). À frente da Igreja Católica por quase 12 anos, Francisco foi o papa número 266. Lula também decretou luto oficial de sete dias no Brasil pela morte do papa Francisco na manhã desta segunda. Por volta das 10h, as bandeiras em frente ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal já eram hasteadas a meio-mastro – símbolo do luto nos prédios públicos.
