Caiado enquadra Lula: “Lula promove criminocracia no Brasil”

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), criticou duramente o governo federal, acusando-o de promover a “criminocracia” no Brasil. Caiado reagiu às informações divulgadas pelo Ministério da Justiça que sugerem a ligação de postos de combustíveis em Goiás com o crime organizado, chamando essas alegações de um “tiro político”. Ele rebateu as declarações da ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), afirmando que a divulgação de dados incorretos sobre Goiás é uma tentativa de atacar o estado que vem denunciando a falta de ação do Governo Federal contra as facções criminosas.

Caiado destacou que o presidente Lula e os governos do PT têm um histórico de conivência com o crime organizado e acusou a ministra de agir com “memória seletiva”. Segundo ele, em quase dois anos e meio de gestão, não houve nenhuma operação federal significativa contra as facções que dominam o Brasil.

O governador ressaltou que a inércia do governo de Luiz Inácio Lula da Silva no enfrentamento das facções tem colocado o país em uma situação de vulnerabilidade social e econômica sem precedentes, ameaçando o estado democrático de direito. “Lula está transformando o Brasil de uma democracia para um estado de criminocracia”, afirmou.

Caiado argumenta que os dados apresentados pelo governo federal sobre Goiás servem apenas como retaliação política. Ele enfatizou que, nos últimos seis anos, a criminalidade em Goiás caiu quase 90%, enquanto o Governo Federal não tomou medidas efetivas contra o crime organizado no país.

Ao discutir o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), Caiado criticou a proposta, alegando que ela concentra mais poder nas mãos do PT e não enfrenta as facções de maneira eficaz. Ele também se posicionou contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca unificar os órgãos de segurança, apontando a centralização de recursos como ineficaz.

Caiado também refutou uma reportagem da Folha de S. Paulo que mencionava 163 postos de combustíveis em Goiás controlados por facções criminosas. Ele esclareceu que as Forças de Segurança do estado desconhecem esses números, e que apenas 26 postos estão sob investigação, com a maioria relacionada a sonegação fiscal e poucos com indícios de ligação com o crime organizado.

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