Operação “Sem Desconto” da CGU e PF apreende R$15 milhões em bens no Ceará: entenda a fraude de R$6,3 bilhões no INSS

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A operação “Sem Desconto”, da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal, apreendeu com apenas um alvo de mandado judicial bens avaliados em R$ 15 milhões, no Ceará. As buscas ocorreram, ao todo, em 13 estados e no Distrito Federal. Carros de luxo, como Ferrari e Rolls-Royce, foram apreendidos, além de joias em Curitiba (PR) e quadros e dinheiro em espécie em São Paulo (SP). “De maneira inicial, é o começo da investigação, conseguimos esse mapeamento. Tanto que, com um único alvo, foram apreendidos vários carros, Ferrari, Rolls-Royce, avaliados em mais de R$ 15 milhões; mais de US$ 220 mil com outro; e US$ 150 mil com outro [investigado]. Isso, por si só, aponta a gravidade daquilo que estamos falando e o tiro certo que demos nessa investigação”, destacou Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (23). As apreensões fazem parte da decisão judicial, que determinou bloqueio de bens e valores na casa de R$ 1 bilhão dos investigados.

A ação investiga fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que teria chegado a R$ 6,3 bilhões em descontos mensais de aposentados e pensionistas sem autorização, entre 2019 e 2024. Seis servidores do INSS foram afastados, entre eles, o presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, e o diretor de benefícios, Vanderlei Santos. Um policial também foi afastado. As investigações da CGU e PF miram pessoas ligadas a entidades, operadores e servidores públicos suspeitos de envolvimento nas cobranças ilegais. Segundo investigadores, essa fase é “apenas o começo” de um longo processo para responsabilização das condutas de quem cometeu as fraudes e se beneficiou com elas.

A AGU criou um grupo para buscar reparar danos causados por fraudes ao INSS. Operações como a da PF, que interrompeu esquemas bilionários no INSS, mostram a gravidade do problema e a necessidade de medidas mais enérgicas para combater essas práticas ilegais. A operação mira fraude de R$ 6,3 bilhões de beneficiários do INSS e é parte de um esforço conjunto entre órgãos do governo para coibir irregularidades no sistema previdenciário. Entender como funcionava a fraude de R$ 6 bilhões em benefícios do INSS é crucial para conscientizar a população sobre a importância de denunciar atividades ilícitas e proteger os recursos destinados aos mais vulneráveis.

Com uma atuação integrada entre os órgãos de controle e fiscalização, a expectativa é de que casos como esse sejam identificados e punidos com mais eficácia no futuro. A transparência e a rigidez na fiscalização são fundamentais para coibir fraudes e garantir a integridade do sistema previdenciário. A colaboração da sociedade, por meio de denúncias e apoio às investigações, é essencial para identificar mais rapidamente atividades suspeitas e evitar que esquemas fraudulentos causem prejuízos aos cofres públicos. A ação conjunta entre diferentes instâncias governamentais é um passo importante na luta contra a corrupção e pela proteção dos direitos dos cidadãos. A operação “Sem Desconto” é um exemplo de como a atuação incisiva das autoridades pode desmantelar esquemas criminosos e recuperar recursos desviados de forma ilegal.

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