Homem que matou ex-mulher na frente da filha se entrega à polícia no Paraná; ‘Está arrependido e pede desculpas’
Segundo o delegado, Ricardo Aparecido Rocha estava foragido por ter matado ex-companheira enquanto ela saía da igreja, em Nova Esperança. Em nota, os advogados de defesa dizem que ele pede desculpas à família da vítima e à filha.
Ricardo Aparecido Rocha de 42 anos se apresentou na delegacia de Maringá, no norte do Paraná, na tarde desta quinta-feira (24). Ele estava foragido por ter matado a ex-companheira Rosimara Adriana Manthay, de 40 anos, enquanto ela saia de uma igreja com a filha do casal, de 12 anos.
O crime aconteceu no dia 17 de abril, em Nova Esperança, que fica na mesma região. No dia 18, a prisão preventiva dele foi decretada e desde então ele estava sendo procurado.
Até o momento, Ricardo não foi interrogado. Contudo, conforme o delegado Diego Troncha, ele adiantou que vai se manter em silêncio sobre o caso.
O advogado de defesa de Ricardo enviou uma nota ao DE, dizendo que ele está arrependido e pede desculpas pelo que fez.
Ricardo segue preso na cadeia pública de Maringá.
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RICARDO SE ESCONDEU ATRÁS DE UMA ÁRVORE PARA SURPREENDER A VÍTIMA COM CERCA DE 11 FACADAS, DIZ POLÍCIA.
Segundo o delegado, Ricardo se escondeu atrás de uma árvore em uma rua escura, esperou que Rosimara passasse e a esfaqueou por pelo menos 11 vezes. Ele fugiu logo após o crime.
Conforme o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM-PR), Rosimara não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.
Durante a apuração do caso, investigadores encontraram uma faca com vestígios de sangue dentro de um bueiro, próximo ao local do crime. Ela foi apreendida e encaminhada à perícia, que deverá confirmar se foi usada por Ricardo no ataque.
O delegado informou que Rosimara tinha uma medida protetiva contra Ricardo desde o dia 12 de março deste ano. Os dois ficaram juntos por aproximadamente 12 anos.
Um inquérito policial foi aberto para apurar o caso. Conforme o delegado, a pena para Ricardo pode chegar a 40 anos de reclusão, por ter cometido o feminicídio descumprindo uma medida protetiva, na presença da filha do casal, por praticar emboscada, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e por motivo torpe.
O corpo de Rosimara foi sepultado no cemitério municipal de Nova Esperança.
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