Cruzeiro, o time da reviravolta: superação na Libertadores e desafio na Sul-Americana

cruzeiro2C-o-time-da-reviravolta3A-superacao-na-libertadores-e-desafio-na-sul-americana

O Cruzeiro, conhecido como Raposa, foi campeão da Libertadores mesmo após perder os três primeiros jogos na fase de grupos. Na noite desta quinta-feira (24), a equipe foi ao Chile e enfrentou o Palestino, perdendo por 2 a 1 no estádio Francisco Rumoroso, em Coquimbo, acumulando assim a terceira derrota consecutiva na Copa Sul-Americana.

Com esse resultado, o Cruzeiro se encontra na última posição do Grupo E, que conta com o Mushuc Runa liderando com nove pontos e garantindo vaga direta nas oitavas de final. O Palestino, com seis pontos, estaria se classificando para os playoffs, enquanto o Unión Santa Fé aparece em terceiro com três pontos.

Mesmo com essa situação delicada na Sul-Americana, o Cruzeiro se agarra a um feito histórico para manter a esperança viva. Em 1997, na Libertadores, a equipe iniciou perdendo os três primeiros jogos no Grupo D, para Grêmio, Alianza Lima e Sporting Cristal, mas conseguiu se recuperar no returno com três vitórias consecutivas.

Após a reviravolta, a Raposa terminou em segundo lugar, atrás do Grêmio, que ficou na liderança. O Sporting Cristal também avançou às oitavas mesmo com a mesma pontuação do Cruzeiro. Na fase eliminatória, a equipe brasileira superou El Nacional, Grêmio, Colo-Colo e Sporting Cristal, conquistando assim o bicampeonato continental de forma impressionante.

É interessante destacar que na época eram cinco grupos com quatro clubes cada, com os três melhores de cada grupo avançando para o mata-mata, incluindo o atual campeão. Apesar do começo conturbado, o Cruzeiro demonstrou resiliência e garra para superar as adversidades e se consagrar como campeão mais uma vez.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp