Entenda por que o Fluminense tem um Papa como padroeiro e quais “milagres”
reforçam ligação
O falecimento do Papa Francisco reacendeu uma ligação curiosa entre a religião e o futebol. Aos 88 anos, o argentino era torcedor e sócio do San Lorenzo, com direito a foto segurando a taça da Conmebol Libertadores conquistada pelo clube. Mas ele não é o único que une esses campos. O Fluminense entra neste assunto por ter adotado outro Papa como padroeiro. No caso, João Paulo II. A história por trás dessa relação única pode ser marcada por eventos considerados “milagrosos” que ocorreram ao longo dos anos.
A música que homenageia João Paulo II é costumeiramente ouvida nos jogos do Fluminense, principalmente em momentos de desespero ou agradecimento. A música foi entoada pela primeira vez em 1980, na primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil. Desde então, ela se tornou um hino de devoção e respeito do clube ao seu padroeiro e inspirador. A ligação entre a música e as vitórias do time em momentos cruciais fortalece a crença na intercessão divina.
Em 2005, outro acontecimento notável reforçou a ligação entre o Fluminense e o Papa João Paulo II. No dia da morte do Papa, o clube se preparava para um Fla-Flu decisivo na final da Taça Rio. Apesar da tristeza pela perda do pontífice, o time se uniu ainda mais em homenagem a ele e conseguiu uma vitória expressiva sobre o Flamengo, consolidando sua caminhada até o título estadual naquele ano. Este evento foi considerado mais um “milagre” atribuído à proteção do padroeiro.
Já em 2010, a devoção ao Papa João Paulo II atingiu um novo patamar no Fluminense. Após ser oficialmente anunciado como padroeiro do clube, com direito a cerimônia e celebração, o time conquistou o título brasileiro naquele ano. Muitos torcedores creditam a “ajudinha” do Papa para a conquista do tão sonhado campeonato. A presença e a influência espiritual de João Paulo II foram fundamentais para inspirar a equipe e superar desafios ao longo da temporada.
Além do Papa João Paulo II, o Fluminense também tem Nossa Senhora da Glória como padroeira. O monumento em homenagem à santa está exposto na sede do clube, fortalecendo a conexão entre a devoção religiosa e a paixão pelo futebol. A presença de Nossa Senhora da Glória como protetora do Fluminense remonta à inauguração de uma paróquia em sua homenagem em 1872, que atraiu a presença assídua de torcedores, dirigentes e jogadores do clube. Essa relação de fé e devoção contribui para fortalecer os laços emocionais e espirituais entre o clube e sua comunidade de torcedores.
Em resumo, a presença marcante dos Papas na história do Fluminense como padroeiros do clube não apenas demonstra uma ligação profunda entre religião e futebol, mas também evidencia a importância da fé e da devoção na trajetória e nas conquistas do time. Os “milagres” e momentos de superação envolvendo eventos marcantes ao longo dos anos reforçam a crença na proteção divina e consolidam a figura dos Papas como inspiração e guia espiritual para o clube e sua torcida. Que essa união entre fé e esporte continue a fortalecer e inspirar o Fluminense em suas jornadas futuras.