Débora Rodrigues é o nome por trás dos crimes que resultaram em uma pena de 14 anos definida pelo STF. A cabeleireira foi condenada por cinco delitos, incluindo ações como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada. Essa condenação foi resultado do voto de ministros como Moraes, Dino e Cármen Lúcia, que optaram por penas mais duras, enquanto Fux defendeu um ano e seis meses, e Zanin sugeria 11 anos de reclusão.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal formou maioria para a condenação de Débora Rodrigues dos Santos a essa pena de 14 anos de prisão. Os crimes pelos quais ela foi responsabilizada foram listados na denúncia da Procuradoria-Geral da República e incluem atos de vandalismo como a pichação da estátua da Justiça com a frase “Perdeu, mané”, durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Atualmente em prisão domiciliar, Débora se vê diante das consequências de seus atos. O cálculo da pena total de 14 anos é resultado da quantidade de crimes cometidos e das penas associadas a cada um deles. A abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada resultaram nesse veredito aplicado por Moraes.
O processo continuou com a representação da PGR, que sustentou que Débora foi a responsável pela pichação. Os laudos confirmaram sua autoria, juntamente com seu próprio depoimento admitindo a ação. Segundo a PGR, Débora viajou a Brasília com intuito pacífico, porém acabou envolvida nas ações de depredação. Seu envolvimento na tentativa de golpe de Estado reflete a grave situação pela qual ela foi condenada.
Os diversos crimes pelos quais Débora foi condenada representam violações sérias, como abolir o Estado Democrático de Direito e depor um governo legitimamente constituído. A pena total de 14 anos é resultado da soma das penas individuais de cada delito. Essa sentença representa uma decisão rigorosa do STF diante dos atos cometidos pela cabeleireira, refletindo as graves consequências de suas ações.