O Supremo Tribunal Federal (STF) está próximo de manter a prisão do ex-presidente Fernando Collor, após formar maioria no plenário virtual. A decisão foi tomada de forma monocrática pelo ministro Alexandre de Moraes e ainda precisa ser validada em uma sessão no plenário físico do STF, devido ao destaque solicitado pelo ministro Gilmar Mendes.
Na noite de quinta-feira (24), Moraes determinou a prisão de Collor, e a decisão foi enviada para análise dos demais ministros no plenário virtual nesta sexta-feira (25). Ministros como Dias Toffoli, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia concordaram com a decisão de Moraes, formando assim a maioria a favor da prisão imediata.
No entanto, o ministro Gilmar Mendes pediu destaque, indicando a necessidade de uma discussão mais aprofundada sobre o caso no plenário físico do STF. Portanto, o placar será reiniciado e os ministros poderão reconsiderar seus votos, o que torna a decisão ainda não válida, mas demonstra o posicionamento majoritário dos magistrados.
O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido de participar do julgamento por ter atuado anteriormente como advogado em casos relacionados à Operação Lava Jato. A expectativa é que o presidente do STF, Barroso, defina em breve a data em que o tema será discutido no plenário físico, podendo ser marcado para depois do feriado de 1º de maio.
Apesar de ainda não ter validade efetiva, a formação da maioria no plenário virtual indica como os ministros estão posicionados em relação à prisão de Collor. A decisão servirá como um termômetro para o desfecho final no plenário físico, onde os votos poderão ser alterados. Acompanhe as próximas atualizações sobre o caso e saiba mais sobre o desenrolar dessa importante questão jurídica no DE.