Gestão de resíduos: impactos da importação para reciclagem e desafios na destinação urbana.

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O governo liberou a importação de resíduos para reciclagem em meio a um debate sobre a destinação dos resíduos urbanos. O decreto recente autoriza a importação de materiais como papel, cartão, ferro, aço, alumínio, cobre e garrafas PET. As cidades enfrentam desafios na gestão desses resíduos, com opções que vão desde aterros controlados até a valorização energética.

Uma maneira de reduzir a quantidade de resíduos é promover a coleta seletiva e a reciclagem. Materiais como papel, cartão, ferro, aço, alumínio, cobre e garrafas PET são coletados por empresas contratadas pelas prefeituras e destinados às cooperativas de catadores. Nestes locais, os resíduos são tratados e vendidos como matéria-prima para a produção de diversos itens.

Esse processo de reintrodução de materiais na cadeia produtiva traz benefícios, como a redução da quantidade de resíduos enviados aos aterros sanitários e a inclusão social dos catadores. Além disso, há uma diminuição no uso de matérias-primas naturais e de energia. Por exemplo, a reciclagem de latas de alumínio consome menos energia do que a produção a partir do minério.

Em grandes centros urbanos, cooperativas de catadores já realizam um trabalho integrado com o serviço de coleta seletiva. No entanto, o governo autorizou a importação de resíduos processados por essas cooperativas, alegando falta de quantidade e custos de processamento. Seria possível adotar uma abordagem gradual, reduzindo as importações ao mesmo tempo em que fortalece as cooperativas?

É importante considerar que alguns países subsidiam a exportação de resíduos, buscando se livrar do problema. No contexto da próxima COP30 no Brasil, investir na ampliação dos sistemas de coleta seletiva e reciclagem parece mais adequado do que simplesmente importar problemas de outros lugares. É fundamental buscar soluções sustentáveis para a gestão de resíduos no país.

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