Funcionária é assassinada pelo ex horas após celebrar aniversário do filho em supermercado em Goiânia

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Funcionária morta pelo ex em supermercado foi assassinada horas após comemorar aniversário do filho, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A funcionária Silvia Barros Marinho, de 60 anos, que foi morta pelo ex em um supermercado, foi assassinada horas após comemorar o aniversário do filho, em Goiânia. Segundo a Polícia Científica, ela foi atingida por quatro tiros e morreu no local.

Nas redes sociais, em uma mesa, Silvia aparece com o filho no dia do aniversário dele, e na legenda ele escreveu: “Família”. O crime aconteceu na última quinta-feira (23) em um atacadista na Avenida Perimetral Norte, na capital. Valdinez Borges de Oliveira, ex marido da funcionária, cometeu suicídio em seguida.

Imagens de câmera de segurança obtidas pela TV Anhanguera mostram o momento em que Silvia foi morta. Ela foi atingida por dois tiros no pescoço, um no peito e outro no braço, segundo a Polícia Científica. Conforme a Polícia Científica, o atirador era funcionário da Comurg e os tiros foram disparados de uma pistola calibre 765 de frente à vítima. O crime aconteceu em um dos corredores do supermercado entre 8h e 9h desta quinta-feira (24).

Segundo o delegado da Delegacia de Investigação de Homicídios Carlos Alfama, ele cometeu o crime por não aceitar o fim do casamento de 36 anos. Ao DE, o Atacadão enviou nota dizendo que lamenta o ocorrido. O tenente-coronel da Polícia Militar Evando Polidório, que atendeu a ocorrência, disse que Valdinez e Silvia estavam separados a pelo menos três meses. Silvia e Valdinez deixam dois filhos, informou o tenente.

O delegado disse que o motivo que fez Silvia terminar o casamento foram as constantes brigas. “Familiares e amigos contaram que Silvia disse a eles que nunca foi agredida fisicamente, mas os dois tinham discussões com ofensas e agressões morais tanto da parte dele quanto da parte dela,” disse o delegado.

A Polícia Civil informou que não há registro de nenhuma ocorrência da Lei Maria da Penha antes desse acontecimento. À TV Anhanguera o delegado disse que o ex-marido sabia onde ela trabalhava e qual função exercia no estabelecimento. Quanto à arma usada pelo ex-marido, o delegado informou que ele não tinha porte de arma e que a arma está registrada no nome de outra pessoa. Alfama disse ainda que a Polícia Civil ainda vai investigar como essa arma foi obtida pelo ex-marido da vítima.

Segundo o delegado Carlos Alfama, agora, o caso está sob investigação da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher, com a delegada Gabriela Adas. O DE entrou em contato com a delegada para informações atualizadas do caso, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

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