Mpox no Pará: 19 casos confirmados e 2 mortes em 2025 – Saiba sintomas, transmissão e prevenção

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O estado do Pará já registrou 19 casos confirmados de Mpox até 23 de abril de 2025, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Além disso, duas mortes causadas por complicações da doença foram contabilizadas este ano. Os registros incluem 14 casos na capital Belém, 3 em Ananindeua, 1 em Marituba e um caso importado de outro estado.

A preocupação em relação à doença aumentou no estado após a morte do cantor Gutto Xibatada, um dos óbitos associados à Mpox conforme os dados da Sespa. O artista faleceu aos 40 anos e sua morte gerou um alerta para a gravidade da doença. Todos os pacientes que vieram a óbito tinham o diagnóstico de Mpox, porém também apresentavam comorbidades, aumentando o risco de complicações.

Gutto Xibatada, cantor paraense, veio a óbito após complicações da Mpox no dia 22 de abril. A causa da morte ainda estava sendo confirmada devido às comorbidades do paciente, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) de Belém. A família relatou que as complicações de saúde começaram após o diagnóstico em março, sendo que Gutto contraiu a doença durante uma viagem no final de 2024.

No dia de seu falecimento, Gutto foi internado com urgência no CTI do Pronto Socorro Mário Pinotti, em Belém, mas infelizmente não resistiu. Ele apresentou convulsões e febre, com um agravamento da doença durante o tratamento em isolamento em casa, conforme orientação médica. O cantor era conhecido por suas apresentações durante o Círio de Nazaré em Belém.

A Secretaria de Saúde do Pará confirmou a morte de um paciente diagnosticado com Mpox, ressaltando a gravidade da doença. A transmissão do Mpox é do tipo zoonose viral, podendo ser passada entre pessoas e animais. Os sintomas incluem dor de cabeça, gânglios inchados e erupções na pele, com transmissão por contato próximo a fluidos corporais de contagiados.

A infecção, conhecida como “varíola dos macacos”, foi detectada pela primeira vez em colônias de macacos em 1958. Recebendo alertas da OMS, a doença pode ser transmitida por diversos animais, como roedores e mamíferos, devido à sua alta resistência. A prevenção inclui evitar contato com doentes, manter a higienização e procurar ajuda médica em caso de suspeita.

Como ocorre a transmissão da doença:

A transmissão se dá por meio do contato com pessoas infectadas, objetos contaminados e pele lesionada, além de fluidos corporais de pacientes doentes. É essencial manter a higiene das mãos, evitar compartilhamento de objetos pessoais e utilizar luvas e máscaras em situações de contato próximo.

Orientações em caso de suspeita incluem buscar assistência médica imediata para avaliação e tratamento adequado. A conscientização sobre os sintomas, formas de transmissão e prevenção da Mpox é fundamental para conter a propagação da doença e proteger a saúde pública. Mantenha-se informado e siga as recomendações das autoridades de saúde para garantir a segurança de todos.

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