HUGOL: Doação de órgãos oportuniza nova vida para pacientes

O Hospital Estadual de Urgências  da Região Noroeste de Goiânia (HUGOL) realizou nesta quarta-feira (12), captação de órgãos, para oportunizar pacientes que aguardavam na fila de espera do SNT – Sistema Nacional de Transplantes.

O paciente doador, apesar de todos os esforços da equipe multidisciplinar do hospital, sofreu morte encefálica, e sua família, em um ato de solidariedade, consentiu com a captação, auxiliando pessoas no Estado de Goiás com rins e córneas.

“Entendemos que o acolhimento humanizado recebido pelos pacientes e familiares no HUGOL contribui para uma maior compreensão e sensibilidade quanto ao tema da doação de órgão, ocasionando em mais chances para salvar vidas”, declarou o Diretor Geral do hospital, Hélio Ponciano Trevenzol, apontando o atendimento humanizado como um dos principais fatores para a alta taxa de consentimento familiar para a doação no hospital, que já captou, desde sua inauguração em julho de 2015 até julho de 2018, 247 órgãos, tornando-se referência na captação e na doação de órgãos e tecidos na região Centro-Oeste do país.

Durante todo esse mês, o hospital realiza ações de conscientização relativas à campanha de doação de órgãos Setembro Verde, que busca diminuir a fila de transplante de órgãos no país. “Caso você seja um doador, é importante conversar com seus familiares, visto que o procedimento só pode ser realizado com a autorização deles”, explica Katiuscia Freitas, coordenadora da OPO-HUGOL – Organização de Procura de Órgãos, que é responsável por acompanhar e auxiliar no processo de doação na unidade.

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Quase 19% das pessoas que tiveram covid-19 têm sintomas persistentes

Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde mostra que 18,9% das pessoas que já foram infectadas pela covid-19 relatam sintomas persistentes da doença, como cansaço, perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração, dores articulares e perda de cabelo. Os sintomas pós-covid aparecem com mais frequência entre mulheres e indígenas. 

A pesquisa Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, apresentada nesta quarta-feira, 18, mostra que mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, relatou ter sido infectada pela doença.

Vacina

De acordo com o estudo, a vacinação contra a covid-19 teve adesão de 90,2% dos entrevistados, que receberam pelo menos uma dose e 84,6% completou o esquema vacinal com duas doses. A vacinação foi maior na Região Sudeste, entre idosos, mulheres e pessoas com maior escolaridade e renda.

Entre os entrevistados, 57,6% afirmaram confiar na vacina contra a convid-19, mas a desconfiança das informações sobre o imunizante foi relatada por 27,3% da população. Outros 15,1% disseram ser indiferente ao assunto.

Entre aqueles que não se vacinaram, 32,4% disseram não acreditar na vacina e 0,5% não acreditam na existência do vírus. Outros 31% relataram que a vacina poderia fazer mal à saúde; 2,5% informou já ter pego covid-19 e 1,7%, outros problemas de saúde.

Pesquisa

O Epicovid 2.0 foi conduzido em 133 cidades, com uma amostra de 33.250 entrevistas. As pessoas entrevistadas foram selecionadas aleatoriamente, com apenas uma pessoa por residência respondendo ao questionário.

Sob coordenação do Ministério da Saúde, a pesquisa foi realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com participação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getulio Vargas (FGV).

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