Semma Aparecida realiza operação contra poluição sonora

“Qualquer tipo de perturbação do sossego público constitui uma infração ambiental. E todo som que estiver além do permitido pela legislação, terá as penalidades previstas na lei, ou seja, a aplicação de multa e a apreensão do veículo”

Com o objetivo de combater a poluição sonora em Aparecida de Goiânia, fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semma), em parceria com a Guarda Civil e Polícia Militar, realizam na noite desta sexta-feira (14), à partir 22h30, a operação “Tolerância Zero” para coibir o som automotivo em bares, vias públicas, residências, etc. Equipes sairão da sede da Semma e percorrerão as ruas da cidade, em pontos onde houver denúncias de supostas irregularidades.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Adriano Montovani, a operação visa intensificar a fiscalização para combater a perturbação do sossego público motivada pelo exagero do som automotivo, o que é crime.

A operação será intensificada semanalmente devido à demanda de denúncias registradas no órgão de fiscalização. Em Aparecida de Goiânia, o limite permitido é de 65 decibéis durante o dia e 55 à noite. “Nosso objetivo não é apreender veículos e aplicar multas, mas sim trabalhar para garantir o sossego público da nossa população”, ressalta Adriano Montovani.

Multas e apreensão

A multa no caso das infrações pode variar de R$ 500,00 a R$ 50 mil dependendo da reincidência e intensidade da perturbação, e ainda apreensão do veículo. O proprietário da residência ou estabelecimento comercial que for constatado a infração também poderá ser notificado e multado. “Qualquer tipo de perturbação do sossego público constitui uma infração ambiental. E todo som que estiver além do permitido pela legislação, terá as penalidades previstas na lei, ou seja, a aplicação de multa e a apreensão do veículo”, ressaltou Adriano Montovani.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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