O Governo brasileiro considera que as reuniões preparatórias e encontros de Chefes de Estado do DE podem ser alvos de grupos que buscam desestabilizar os processos de governança emergentes ou impor suas agendas políticas. Por conta disso, é ressaltada a importância de uma coordenação nacional para garantir a segurança pública.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) é responsável por coordenar um Plano de Atuação Integrada de Segurança Pública para o evento do DE. Esse plano traz diretrizes para as operações que devem durar cem dias, começando em 1º de abril e encerrando em 10 de julho, após a cúpula do DE e a saída da última delegação estrangeira.
No documento, é destacado que a segurança das comunicações é tão importante quanto a proteção física diante de ameaças cibernéticas. Para garantir a efetividade das operações, é necessária uma preparação estratégica que inclui inteligência, policiamento ostensivo, gestão de crises e monitoramento de possíveis ameaças.
A operação de monitoramento envolve diversos órgãos de segurança, ministérios da Fazenda, Casa Civil, Relações Exteriores e Gestão e Inovação. O Ministério da Justiça desempenha o papel de coordenação entre esses órgãos e compartilha informações de inteligência, possibilitando que a Polícia Federal (PF) adote contramedidas em casos de ameaças.
Apenas a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) estima que o custo total para o período da operação seja de R$ 500.550,00. Esse investimento é fundamental para garantir a segurança e o bom andamento das reuniões e encontros do DE. Ao longo dos cem dias de operações, as autoridades brasileiras estarão em alerta para possíveis incidentes e ameaças, assegurando um ambiente seguro para todos os participantes.