“Maldição da Série B no RJ: Volta Redonda luta contra retrospecto desfavorável”

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A “Maldição da Série B” entre clubes pequenos do Rio de Janeiro tem assombrado o Volta Redonda, que se vê cercado pela ameaça de um retrospecto desfavorável. Nos últimos anos, outros três times do estado fluminense – Americano, Duque de Caxias e Macaé – chegaram à Série B do Brasileirão, porém suas trajetórias foram marcadas por quedas vertiginosas e desestabilização em competições nacionais.

Em 2025, o Volta Redonda se juntou a essa lista de clubes de menor investimento do Rio de Janeiro que disputaram a Segundona neste século. No entanto, a preocupação reside no fato de que todos os times anteriormente mencionados tiveram vida curta na competição e acabaram distanciados de campeonatos de grande repercussão. O cenário ruim se estendeu também para o desempenho desses clubes no âmbito estadual, com um deles atualmente inativo e fora de competições oficiais, mesmo após ter frequentado a Série B há apenas uma década.

O panorama sombrio dos “insurgentes” do Rio de Janeiro que desbravaram a Série B também se refletiu em quedas abruptas nos cenários nacional e estadual do futebol. O Duque de Caxias e o Americano conseguiram permanecer por mais de uma temporada na Segundona, porém acabaram mergulhando em um declínio inexorável, contribuindo para a perpetuação da “Maldição da Série B”. O técnico Paulo Campos, que passou por diversos clubes de menor investimento, lembra que a falta de recursos financeiros é um desafio constante nessas agremiações.

O Macaé, por sua vez, foi protagonista de uma ascensão meteórica ao conquistar o título da Série C em 2014 e subir para a Série B no ano seguinte. Contudo, a euforia inicial deu lugar a uma trajetória melancólica, culminando em uma despedida prematura da Segundona. Desde então, o clube tem enfrentado uma espiral descendente, chegando até mesmo a se licenciar da Federação e caminhar em direção às divisões inferiores.

Enquanto isso, o Volta Redonda, embora enfrentando um início desafiador na Série B, tem um histórico consistente e um projeto sólido que o destaca como um potencial sobrevivente dessa “Maldição da Série B”. O clube, que conquistou o título da Série D em 2016 e lutou pelo acesso na Série C, demonstra resiliência perante as adversidades. Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas atualmente, a esperança reside na possibilidade de retomada e recuperação, a fim de evitar um desfecho semelhante ao de seus predecessores.

Em um cenário de pressão e desafios, a declaração contundente do técnico Rogério Corrêa ressalta a urgência por investimentos e suporte financeiro para o Volta Redonda. Enquanto o clube amarga a lanterna da Série B após cinco rodadas, a necessidade de recursos se torna evidente para reverter o quadro atual e buscar a reafirmação no cenário futebolístico nacional. A perseverança e a superação frente às adversidades se configuram como pilares fundamentais para o Volta Redonda reverter o rumo e escrever uma nova história no cenário esportivo.

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