Os juros futuros perderam intensidade nas negociações finais de mais um dia de desvalorização do dólar. A taxa do DI para janeiro de 2026 registrou 14,66%, frente ao ajuste de 14,636% da sessão anterior. Já a taxa para janeiro de 2027 permaneceu em 13,9%, inalterada em relação ao ajuste anterior de 13,901%.

No fechamento do pregão, os juros futuros enfraqueceram e encerraram com pequenas perdas em determinados vencimentos, com alguns investidores encerrando suas posições diárias devido à desvalorização do dólar e dos rendimentos dos Treasuries.

Ao final da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2026, um dos contratos mais líquidos no curto prazo, estava em 14,66%, ante 14,636% do ajuste anterior. Enquanto a taxa para janeiro de 2027 permanecia em 13,9%, sem alterações a partir do ajuste de 13,901%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 foi de 13,93%, com uma queda de 3 pontos-base em relação aos 13,957% do ajuste anterior. Já o contrato para janeiro de 2033 apresentou uma taxa de 14,03%, em comparação com os 14,076% anteriores.

Nesta semana mais curta no Brasil devido ao feriado do Dia do Trabalhador, a liquidez reduzida no mercado de DI foi destacada nesta segunda-feira. Os investidores acompanharam atentamente as declarações de autoridades econômicas em um evento em São Paulo, sem grande impacto na curva a termo, segundo profissionais ouvidos pela Reuters.

Em um evento promovido por J.Safra em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou a possibilidade de uma troca nos vetores de crescimento econômico no Brasil, enfatizando a importância do consumo das famílias e dos investimentos privados como impulsionadores do crescimento sustentável.

No mesmo evento, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, ressaltou a necessidade de tempo para que os juros tenham efeito no controle da inflação. Ele destacou a importância de reunir dados diversos para garantir que a política monetária esteja produzindo os resultados desejados.