Quatro escolas estaduais do Alto Tietê adotarão o Programa Cívico-Militar (PCM) a partir do segundo semestre de 2025. A decisão foi tomada após três rodadas de consultas públicas com as comunidades escolares que manifestaram interesse. A lista completa das unidades aprovadas em todo o estado está publicada no Diário Oficial desta terça-feira (29).
Em Itaquaquecetuba, a escola aprovada foi a Amalia Maria dos Santos. Mogi das Cruzes terá duas unidades escolares, a Euryclides de Jesus Zerbini e a Frei Thimoteo Van Den Broeck. Já em Ferraz de Vasconcelos, o modelo será implementado na escola Professora Landia Santos Batista.
No Alto Tietê, a consulta pública foi realizada em 15 escolas estaduais, distribuídas entre os municípios de Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Poá. Segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), ao todo, 100 escolas em todo o estado adotarão o modelo cívico-militar, que atenderá aproximadamente 50 mil alunos.
A Seduc informou que o objetivo das consultas públicas foi ouvir a comunidade escolar e garantir a transparência do processo. Mães, pais ou responsáveis pelos alunos menores de 16 anos puderam votar. Assim como estudantes a partir dessa idade, ou seus familiares, em caso de abstenção de alunos dessa faixa etária. Professores e os demais profissionais da escola também participaram.
Na primeira votação, em março de 2025, 70 unidades optaram pelo PCM. Na segunda rodada, um mês depois, 35 escolas votaram a favor. Na terceira, mais 27 votaram pela escolha do modelo. Segundo a Seduc, 132 comunidades aprovaram a implantação, quatro reprovaram e 166 não atingiram quórum mínimo nas três rodadas da consulta pública.
O Programa Cívico-Militar será implantado em unidades de 89 municípios paulistas, incluindo a capital, região metropolitana, litoral e interior. De acordo com a Seduc, as escolas cívico-militares seguirão o Currículo Paulista e a secretaria selecionará os monitores que atuarão nas escolas. O investimento nas escolas cívico-militares será o mesmo já previsto nas unidades regulares, com um gasto estimado de R$ 7,2 milhões para a contratação dos monitores das 100 escolas participantes.