Bolsonaro sugere Tarcísio e outras 14 pessoas como testemunhas em ação no STF

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O ex-presidente Jair Bolsonaro indicou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e mais 14 testemunhas de defesa na ação penal do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a trama golpista. Bolsonaro enviou sua defesa prévia ao STF após ser intimado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, onde se recupera de uma cirurgia.

Além do governador paulista, Bolsonaro arrolou o ex-ministro da Saúde e atual deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), os senadores Rogério Marinho (PL-RN), Ciro Nogueira (PP-PI) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS). O ex-presidente também indicou o general Gomes Freire, o brigadeiro Batista Júnior e o ex-diretor do TSE Giuseppe Janino, responsável pelas urnas.

Críticas à intimação na UTI

No documento enviado ao STF, Bolsonaro reclamou de ter sido intimado na UTI do hospital, alegando que a citação foi realizada de forma contrária ao estipulado no artigo 244 do Código de Processo Civil (CPC) e ocorreu contra a orientação dos médicos responsáveis pelo tratamento e internação.

No dia 11 deste mês, o ministro Alexandre de Moraes determinou a intimação de todos os denunciados do núcleo 1 que viraram réus após o julgamento da Primeira Turma. As intimações foram concluídas entre 11 e 15 de abril, exceto no caso de Bolsonaro, que passou mal no dia 12 e foi submetido a cirurgia. Diante do estado de saúde do ex-presidente, o STF esperava uma data adequada para intimá-lo. Contudo, Bolsonaro realizou uma live na terça-feira (22) direto da UTI, e o Supremo determinou que um oficial de Justiça fosse ao hospital no dia seguinte.

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