ao STF sobre o caso, a penitenciária informou que tem condições de oferecer o tratamento necessário ao ex-presidente, levando em consideração sua idade avançada e possíveis pioras em seu quadro de saúde. O relatório médico destacou a importância de acompanhamento específico devido ao histórico de distúrbio psiquiátrico de Collor.

A decisão de prender Fernando Collor foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após a defesa do ex-presidente ter seus recursos negados. A condenação de oito anos e dez meses de prisão por envolvimento em um esquema de corrupção na BR Distribuidora, atual Vibra, foi determinante para a ordem de prisão.

Desde a madrugada de sexta-feira, o ex-presidente está detido no presídio Baldomero Cavalcante de Oliveira, em Maceió, onde começou a cumprir a pena em uma sala especial. Com a análise do relatório médico indicando a possibilidade de tratamento dentro da própria penitenciária, a comunicação ao STF visa garantir que as necessidades médicas de Collor sejam atendidas adequadamente.

O presídio alagoano ressaltou que está preparado para oferecer o suporte necessário ao ex-presidente, respeitando suas particularidades e garantindo um acompanhamento adequado de sua condição de saúde. A preocupação com a idade avançada e possíveis complicações decorrentes do distúrbio psiquiátrico foram destacadas como elementos fundamentais para o tratamento de Collor.

Com a confirmação da possibilidade de tratamento médico no presídio, a defesa de Fernando Collor pode ter mais tranquilidade em relação às condições de detenção do ex-presidente. A comunicação ao STF sobre a capacidade da penitenciária Baldomero Cavalcante de Oliveira em atender às necessidades de saúde do detento pode trazer mais segurança sobre o cumprimento da pena e garantir um acompanhamento adequado durante o período de prisão.