Homem é preso após estuprar e tentar matar jovem

Consultando o horário e o local onde ocorreram os crimes, os policiais descobriram quem era o suspeito e onde ele estava. Mateus foi localizado em sua residência e levado pela polícia para a Central de Flagrantes

Um preso do semiaberto foi preso na noite deste domingo (16), após sequestrar, estuprar e tenta matar uma mulher no setor Jardim das Hortências, em Goiânia. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o autor possui diversas passagens pela polícia e responde por homicídio.

Segundo a PM, o autor do crime, Mateus de Sousa Alves, de 23 anos, sequestrou a jovem, de 25 anos, por volta das 21 horas no Jardim Curitiba IV e a levou para um aterro sanitário localizado no setor Jardim das Hortências. Quando chegaram no local, Mateus estuprou a moça e, em seguida, tentou matá-la com golpe de faca em seu pescoço.  Acreditando que a jovem estivesse morta, o criminoso fugiu do local. Mesmo ferida, a jovem conseguiu pedir socorro. Um homem a escutou e a levou para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) localizada no Jardim Curitiba.

De acordo com informações da PM, funcionários da UPA entraram em contato com a corporação informando que havia uma paciente esfaqueada, vítima de estupro e que havia hematomas oriundos de mordidas feitas pelo agressor. A jovem foi encaminhada para o Hospital Materno Infantil (HMI) para realizar exames e tomar um coquetel de antibióticos, vacinas e anti-retrovirais. Ela foi liberada na manhã desta segunda-feira (17). A polícia pediu informações do sistema de monitoramento do equipamento rastreador (tornozeleira eletrônica) com o intuito de encontrar o criminoso. Consultando o horário e o local onde ocorreram os crimes, os policiais descobriram quem era o suspeito e onde ele estava. Mateus foi localizado em sua residência e levado pela polícia para a Central de Flagrantes.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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