EUA proíbe dispositivos eletrônicos em voos do Oriente Médio

Os Estados Unidos proibiram a presença de dispositivos eletrônicos – como tablets e laptops – em voos procedentes de vários países do Oriente Médio, segundo empresas aéreas e a mídia.

Um tuíte da empresa aérea Saudita e outro da Royal Jordanian informaram aos clientes que a partir desta terça-feira (21) os passageiros não poderão embarcar com dispositivos eletrônicos que sejam maiores que um smartphone.

Segundo a Royal Jordanian, todos estes aparelhos – incluindo laptops, tablets, câmeras, reprodutores de DVD e jogos eletrônicos – estão incluídos na proibição, de acordo com as novas regras do governo americano.

Apenas smartphones e dispositivos médicos fundamentais para o usuário estão excluídos da medida, que entra em vigor nesta terça-feira.

Um funcionário americano, citado pela rede de televisão CNN, disse que a proibição está relacionada com uma ameaça feita pela Al-Qaeda na Península Arábica.

Em um comunicado, o departamento de Segurança Nacional disse não ter “comentários sobre possíveis precauções de segurança”, mas que fará uma “atualização quando for apropriado”.

A medida marca a última tentativa da administração do presidente Donald Trump de reforçar a segurança nas fronteiras dos Estados Unidos, após o decreto que restringe as viagens de cidadãos de nações de maioria muçulmana ser bloqueado pela Justiça.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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