Tribunal destitui presidente da CBF e nomeia interventor: entenda as mudanças e desdobramentos

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A decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, esta última semana, destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. Dessa forma, o comando da entidade teve uma mudança significativa com a nomeação de Fernando Sarney como interventor, que irá convocar novas eleições. O afastamento de Ednaldo foi determinado pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, em cumprimento à ordem do ministro do STF Gilmar Mendes, que solicitou uma investigação urgente sobre os fatos relatados.

Desde o início do mês, o STF recebeu dois pedidos para a saída de Ednaldo Rodrigues do cargo de presidente da CBF. Os argumentos apresentados eram de que a assinatura do ex-presidente Coronel Nunes em um acordo realizado no início deste ano teria sido falsificada. Em meio a estas acusações de fraude, um laudo pericial confirmou a inautenticidade da assinatura, o que gerou ainda mais embasamento para o afastamento de Ednaldo.

O acordo questionado pela deputada Daniela do Waguinho e pelo vice-presidente Fernando Sarney foi fundamental para a manutenção de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF. Com a suspeita de falsificação da assinatura do Coronel Nunes, o documento perdeu sua validade, levando à destituição do então presidente. O desembargador Zéfiro solicitou o depoimento do Coronel Nunes, mas o mesmo não compareceu alegando problemas de saúde, o que culminou na decisão de afastar Ednaldo do cargo.

É importante ressaltar que esta não é a primeira vez que Ednaldo Rodrigues é destituído da presidência da CBF pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. No final de 2023, ele também foi afastado, retornando ao cargo um mês depois por decisão do ministro Gilmar Mendes. A instabilidade na entidade tem gerado grande repercussão e incertezas em relação ao futuro do futebol brasileiro sob a administração da CBF.

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