‘Um demônio vestido de anjo’, diz Marconi sobre Kajuru

“Ele é um malandro que nunca trabalhou na vida, que não tem nada de doido nem de psicopata, é um mau caráter que as pessoas precisam conhecer, eu sintetizaria dizendo o seguinte: é um demônio vestido de anjo”

Após ataques de Jorge Kajuru (PRP), o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), candidato ao Senado, reagiu e desabafou nesta terça-feira (18). “Ele é o rei da farsa, o rei da tapeação. Ele não é doido nem psicopata como alguns acham. Ele é o rei da malandragem, o pior mau caráter que eu já conheci na vida, o pior canalha, ele é o cara que mente para ele mesmo e acredita na mentira. Um demônio vestido de anjo”, disse Marconi, em entrevista à rádio Sucesso, quando questionado sobre os ataques de Kajuru ao seu trabalho.

“É aquele tipo de gente do faz o que eu mando, mas não faça o que eu faço. Ele deu uma entrevista dizendo o seguinte: ‘No dia em que eu for candidato, não acredite mais em mim, porque eu vou ser ladrão, eu vou roubar da população'”, observou o ex-governador. “Ele é um malandro que nunca trabalhou na vida, que não tem nada de doido nem de psicopata, é um mau caráter que as pessoas precisam conhecer, eu sintetizaria dizendo o seguinte: é um demônio vestido de anjo”, afirmou.

Na entrevista, o tucano apresentou suas plataforma de trabalho para o Senado. Afirmou que vai apresentar, entre outros projetos, proposta de redução da estrutura administrativa dos três poderes da República: diminuição do número de cadeiras do Senado e da Câmara dos Deputados em um terço e do número de ministérios. Também defendeu a redução da estrutura do Judiciário. Marconi disse ainda que vai propor vinculação de ao menos 5% do Orçamento Geral da União para a Segurança Pública. “Os Estados arcam sozinhos com essas despesas hoje, apesar de a União ficar com 72% das receitas e as unidades federadas e os municípios terem de dividir dos 28% restantes. É muito desigual”, disse.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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