Coca-Cola se interessa por mercado de bebidas a base de maconha

A Coca-Cola informou nesta nesta segunda-feira (17) que está estudando para entrar no mercado que produz bebidas a base de maconha. Caso a medida fosse adotada, a bebida conteria canabidol (CBD) que é um dos componentes presentes na Cannabis ( maconha), mas que, ao contrário do THC (tetrahidrocanabinol), não é uma substância psicoativa e por isso é legal em muitos países.

O comunicado da empresa foi divulgado depois que a agência Bloomberg, especializada em informação econômica, noticiou que a famosa marca de bebidas está em conversações com a Aurora Cannabis Inc., uma companhia com sede em Edmonton (Canadá) que tem licença para produzir essa droga. Em nota nesta segunda-feira, o site especificou que por enquanto não há nenhum tipo de garantia de que a operação entre as duas companhias irá adiante. Entretanto, as ações da Aurora subiram 22%, e Coca-Cola também teve alta – menos expressiva, devido a preocupações paralelas com tarifas comerciais – no mercado de Nova York.

Grandes nomes corporativos têm entrado na indústria da maconha desde que o Canadá aprovou o uso recreativo, vendo o país como uma base de testes e produção até que ocorram mudanças na Lei Federal dos Estados Unidos. Em março deste ano, a empresa Coca-Cola anunciou que lançaria no Japão o primeiro produto alcoólico da sua história. O fabricante de refrigerantes também chegou recentemente a um acordo de colaboração com a Bodyarmor, empresa especializada em bebidas isotônicas, da qual é acionista o ex-jogador de basquete Kobe Bryant. Nessa transação, o gigante norte-americano se tornou acionista minoritário da Bordyarmor.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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