O Maranhão teve uma alta na taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2025, atingindo 8,1%, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse aumento representa um acréscimo de 1,2 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2024, onde a taxa estava em 6,9%. Esse movimento de alta também foi observado em outras 11 unidades da federação, comparando com o quarto trimestre de 2024.
Além do aumento no número de desempregados, o Maranhão lidera o ranking nacional de informalidade, com 58,4% da população ocupada trabalhando sem carteira assinada ou em atividades informais. Em relação aos desalentados, o estado também se destaca, com 10,3% da população em idade ativa nessa condição, três vezes acima da média nacional de 2,9%.
A pesquisa revela que apenas 51,8% dos empregados do setor privado no Maranhão têm carteira assinada, sendo o menor percentual do Brasil. Por outro lado, o estado apresenta o segundo maior número de pessoas trabalhando por conta própria, com 32,7%, ficando atrás apenas de Rondônia com 35,6%. No Brasil, a média geral de desemprego no primeiro trimestre de 2025 foi de 7%, representando um aumento em relação ao trimestre anterior.
O desemprego no Maranhão também afeta de forma desproporcional mulheres e negros. A taxa de desemprego para homens foi de 5,7%, enquanto para as mulheres foi de 8,7%. Por cor ou raça, os brancos registraram uma taxa de 5,6%, enquanto os pretos e pardos ficaram acima da média nacional, com 8,4% e 8,0%, respectivamente.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores no Maranhão atingiu cerca de R$ 3.410 por mês no primeiro trimestre de 2025. Regiões como Nordeste e Sul registraram crescimento no rendimento, enquanto outras mantiveram estabilidade. A taxa de subutilização da força de trabalho no país, que representa a força de trabalho “desperdiçada”, atingiu 15,9% da população no primeiro trimestre de 2025.
No cenário nacional, 18,5 milhões de pessoas estavam nessa situação no Brasil, representando 15,9% da força de trabalho ampliada. O Maranhão ocupa a 6ª posição nesse índice, com uma taxa de 26%. É importante entender como o desemprego é calculado no Brasil para compreender esses números e buscar soluções para combater o desemprego e a informalidade no estado e no país.