O estado do Maranhão apresentou o maior percentual de sub-registro de óbitos de crianças com menos de um ano de idade, de acordo com informações fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento divulgado recentemente revela que aproximadamente 43% dos bebês não tiveram seus óbitos registrados dentro do prazo estabelecido pela legislação vigente.
Em 2023, o Maranhão registrou um total de 99.306 nascimentos, sendo que 94.964 desses ocorreram no mesmo ano, enquanto os demais, cerca de 4,4%, são referentes a anos anteriores. A taxa de pessoas não registradas no estado foi de 2,9% no ano de 2023, o que representa uma queda de 0,4 ponto percentual em comparação ao ano anterior. Após o nascimento, os bebês devem ser registrados em até 90 dias.
Além disso, o Maranhão também enfrentou um aumento na taxa de desemprego durante o primeiro trimestre de 2025, de acordo com os dados fornecidos pelo IBGE. O percentual de desemprego no estado subiu para 8,1% nos primeiros três meses deste ano, registrando um acréscimo de 1,2 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2024, quando estava em 6,9%.
O estado lidera o ranking nacional de informalidade, com 58,4% da população ocupada atuando de forma não registrada ou sem carteira assinada. Em comparação, a média nacional é de 38%. Em relação aos trabalhadores desalentados, o Maranhão também se destaca, com 10,3% da população em idade ativa nessa condição, três vezes acima da média brasileira, situada em 2,9%.
Os desalentados são indivíduos que desejam trabalhar, mas desistiram de procurar emprego devido à percepção de falta de qualificação, oportunidades limitadas na região em que residem, entre outros motivos. É importante compreender como o desemprego é calculado no Brasil para ter uma visão mais abrangente da situação econômica e social do país.