Artistas e produtores reivindicam por recursos de Fundo Cultural

Nesta segunda-feira(17), artistas e produtores se reuniram no Palácio Pedro Ludovico, em Goiânia, para reivindicar ao Estado de Goiás o pagamento de 400 projetos aprovados em 2015, 2016 e 2017.  O dinheiro deveria sair do Fundo Artístico Cultural (FAC), mas, mesmo com diversas oportunidades de diálogo e negociações, os recursos continuam represados de forma a comprometer e provocar o cancelamento de shows, espetáculos teatrais entre outras formas de manifestação cultural voltadas à população . O débito é de R$ 31,2 milhões, recurso que também seria utilizado para formação de profissionais.

Em nota, a Seduce alega que, dos R$ 2,5 milhões previstos no cronograma de pagamentos do Fundo de Arte e Cultura de Goiás (FAC) acordados com a Secretaria da Fazenda, R$ 1,2 milhão correspondente aos projetos dos proponentes aptos a receberem foi liberado na segunda-feira (17). “O restante do desembolso será feito a partir da regularização da documentação por parte dos demais selecionados. A Seduce informa, também, que nos últimos quatro anos o Governo de Goiás investiu R$ 145 milhões em fomento à cultura por meio da Lei Goyazes e do FAC”, sustenta o documento.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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