Pesquisa aponta Caiado eleito no primeiro turno

Num quadro comparativo com a pesquisa de 10 de setembro, os números de intenção de votos para os quatro principais candidatos oscilaram acima de 1,5 pontos

A pesquisa encomendada pelo jornal Diário da Manhã ao Instituto Diagnóstico, divulgada nesta terça-feira (18), aponta que Ronaldo Caiado (DEM) seria eleito no primeiro turno em Goiás. Com 41,8% das intenções de voto, o democrata aparece à frente de José Eliton (PSDB), que tem 12,8%. Em terceiro lugar está o emedebista Daniel Vilela, com 11,1%. Em seguida aparece a petista Kátia Maria, com 4,4% das intenções de voto.

A candidata do Partido da Causa Operária (PCO), Alda Lúcia, aparece com 0,8%. Marcelo Lira, do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tem 05% das intenções de voto. Já Weslei Garcia (PSOL), aparece em último lugar, com 0,2%. Os dados dizem respeito à metodologia estimulada, em que os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados. Brancos e nulos somaram 15,6% das intenções de voto. Isso representa 2,5 pontos a menos do que a pesquisa anterior realizada pelo Diagnóstico, que apresentou 18,1%. Os indecisos marcaram 12,8%, apenas 0,1 ponto em relação à mesma pesquisa, de 10 de setembro.

No método de pesquisa espontânea, Caiado recebeu 29,4% das intenções; José Eliton 6,9%; Daniel Vilela 6,4% e Kátia Maria 3,1%. Nesta metodologia, os entrevistados devem apontar os nomes que têm em memória, ao invés de escolher um candidato a partir de uma lista de opções. A margem de erro da pesquisa divulgada nesta terça-feira (18) é de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 16 de setembro, com 850 entrevistados em 65 municípios goianos. O registro no TRE-GO está sob o número GO-05448/2018.

Comparativo

Num quadro comparativo com a pesquisa de 10 de setembro, os números de intenção de votos para os quatro principais candidatos oscilaram acima de 1,5 pontos. Ronaldo Caiado teve uma redução de 2,7 pontos: saiu de 43,5% para 41,8%. José Eliton aumentou 2,6 pontos, de 10,2% para 12,8%. Daniel Vilela teve aumento de 2,9 pontos: de 8,2% para 11,1%. A petista Kátia Maria cresceu 1,5 pontos, de 2,9% para 4,4%. Em 9 de julho, o mesmo instituto divulgou uma pesquisa parecida com a desta semana. O democrata à frente, com 39,7%, contra 9,5% do emedebista Daniel Vilela e 9% do atual governador.

Eliton, Weslei, Kátia e Edson Braz (então pré-candidato da Rede) somaram 287. Indecisos representam a situação de 13,9% dos entrevistados. Weslei, candidato do PSOL, recebeu com 3,1%, contra os 2,2% de Kátia Maria (PT) e 2,1% de Edson Braz (Rede). No contexto de dois meses atrás, Caiado não encontraria dificuldades para encerrar o pleito ainda no primeiro turno, já que teria a maioria absoluta dos votos, excluídos os nulos e brancos, que somavam 20,6%, correspondente a 441 da intenções de voto. Ainda na metodologia de julho, foram ouvidos 1.111 eleitores em um número não revelado de cidades goianas, entre os dias 30 de junho e 4 de julho. A margem de erro era de 3%, para mais ou para menos.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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