Vanderlan: ‘municípios devem investir no cidadão’

“No Brasil para mudar é preciso que a classe política repense o nosso país e onde nós queremos chegar”

O empresário Vanderlan Cardoso (PP), ex-prefeito de Senador Canedo, disputou as eleições ao governo em 2010 e 2014. Foi também candidato a prefeitura de Goiânia e agora disputa as eleições ao Senado por Goiás. Em entrevista ao jornal Diário do Estado, o candidato revelou alguns de seus projetos caso seja eleito em outubro.

Ao ser questionado sobre a segurança pública, Vanderlan garante que a solução está em procurar recursos junto ao governo federal através de garantias constitucionais, para que sejam repassadas para os municípios. Segundo ele, estados e municípios brigam com o governo pela divisão do dinheiro dos impostos. Prefeitos e governadores querem rediscutir o chamado pacto federativo, que é o conjunto de regras sobre quem faz o que com que fonte de arrecadação. “O pacto federativo está em discussão no Congresso Nacional e eu defendo que os municípios façam sua própria segurança, para investir realmente no cidadão”, afirma.

A defesa da família também aparece como bandeira pelo candidato. “O Brasil é de 90% cristãos, então eu defendo família, mas temos assuntos muito sérios para serem discutidos e não podemos deixar em hipótese alguma que os deputados e senadores sejam despachantes de luxo, ou seja, indo em cada município fazendo emendas e amarrando prefeitos em época de eleição”, diz.

Além disso, Vanderlan é a favor das reformas como a trabalhista e tributária, mas defende que elas precisam acontecer, mas precisam ser melhor discutidas. Para o candidato é necessário integrar o diálogo com a população e não aprovar diretamente sem saber qual opinião da sociedade a cerca do assunto. “No Brasil para mudar é preciso que a classe política repense o nosso país e onde nós queremos chegar”, explica. Em defesa do porte de armas o candidato afirma que o “cidadão de bem” tem que ter como se defender. “Eu sou contra a violência, mas a pessoa tem que se defender. Para mim isso não é um tema polêmico”, afirma.

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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