Durante o Simpósio de Direito Desportivo, realizado no Rio de Janeiro, presidentes criticaram a falta de diálogo com a CBF, mencionando também a condução apressada da eleição para a presidência da entidade. Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, expressou sua insatisfação com a situação e pediu paciência para que Ancelotti continue como comandante do Brasil. O mandatário afirmou que os clubes precisam ser ouvidos e participar de processos importantes no futebol brasileiro.
Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, também mencionou os desafios enfrentados devido aos problemas relacionados à CBF. Ele ressaltou a dificuldade de trabalhar em uma instituição que frequentemente sofre instabilidade, prejudicando o desenvolvimento do futebol. Bittencourt se colocou à disposição para buscar soluções que minimizem os prejuízos causados pela situação atual.
Alessandro Barcelos, presidente do Internacional, defendeu que os clubes devem assumir um papel mais ativo na governança do futebol brasileiro. Barcelos destacou a necessidade de os clubes se reorganizarem e se tornarem protagonistas, diante do momento difícil pelo qual o futebol brasileiro está passando. Ele enfatizou a importância de uma maior participação e influência dos clubes nas decisões do cenário esportivo nacional.
Os presidentes presentes no simpósio enfatizaram a importância de um diálogo mais efetivo entre a CBF e os clubes, para que suas vozes sejam ouvidas e levadas em consideração nas decisões que impactam o futebol brasileiro como um todo. A falta de consulta e transparência nas decisões tomadas pela entidade foi criticada pelos representantes dos clubes, que reivindicam uma maior participação e representatividade nas questões que envolvem o esporte no país.
As declarações dos presidentes refletem a insatisfação e a preocupação com a atual situação da CBF e das federações, ressaltando a necessidade de mudanças e de uma maior união entre os clubes para enfrentar os desafios que se apresentam. A busca por um futebol brasileiro mais organizado, transparente e democrático foi destacada como um objetivo comum a ser perseguido, visando o desenvolvimento e a valorização do esporte no país. É fundamental que os clubes estejam unidos em prol de um propósito maior e de um futuro mais promissor para o futebol nacional.