A Delegacia Estadual de repressão a narcóticos (DENARC), com apoio de outras delegacias, num total de 120 policiais, deflagraram a operação Conúbio IV, cumprindo dezessete mandados de busca e apreensão domiciliar e onze de prisão preventiva.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
O grupo compunha um organizado sistema de distribuição varejista de drogas, com mais de oitocentos clientes cadastrados e lucro mensal estimado em R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). Na operação, diversos tipos de drogas como cocaína, maconha, ecstasy, lsd; arma de fogo, valores em espécie e veículos foram apreendidos.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Batizada de Conúbio IV, a operação é um desdobramento das operações Conúbio (I, II e III), deflagradas pela DENARC em 2017. Em uma delas, há quinze dias, quinze pessoas foram condenadas a penas que somam 103 anos de reclusão.
ATUALIZAÇÃO 11:41:
O grupo preso hoje pela DENARC, que compunha um organizado sistema de distribuição varejista de drogas, possuia uma central telefônica, onde os investigados Douglas Henrique Silva e Ana Paula Soares Rosa (companheiros) atendiam aos pedidos e determinavam a entrega de drogas. As entregas eram realizadas por cinco motociclistas em toda grande Goiânia por Rafael Nagel Viana, Victor Caifas Garcia, Gleiby Winnícius da Silva Pinto, João Paulo Modesto Ferro e Pablo Geovanni Macedo.
No topo da organização, Silas Coelho Costa Júnior coordenava as ações, gerindo a arrecadação, articulando a aquisição e distribuição de drogas, pagamentos e depósitos. A organização chegava a proceder mais de trezentas entregas por dia.
A compartimentação das ações, com funções bem definidas e hierarquizadas, inclusive com o desconhecimento dos membros acerca do endereço e identidade dos demais, tudo no intuito de burlar uma investigação, chamou a atenção dos agentes de polícia, pois é incomum no âmbito do tráfico de drogas. Somente Silas tinha a íntegra dos dados da organização. Todos foram presos, com exceção de Gleiby Winnícius, foragido.
Foram ainda detidos Vinícius Matoso Medeiros l, Renilto Fernandes Coelho Júnior, Rhomulo Henrique Germano Moraes e Jorge Eduardo Vieira Silva. Apesar de não integrarem a organização, os quatro tinham vínculos com determinados membros e, por conta própria, também comercializavam drogas.
Batizada de Conúbio IV, a operação vincula-se às operações Conúbio (I, II e III), deflagradas pela DENARC em 2017. Em uma delas, há quinze dias, quinze pessoas foram condenadas a penas que somam 103 anos de reclusão, dentre elas o atual articulador do comércio de cocaína: Silas Coelho Costa Júnior, condenado há dez anos e 10 meses de reclusão por tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse de arma de fogo.
Indiciado em 2017, Silas foragiu enquanto seus 15 comparsas foram presos. Nas ruas, reestruturou-se e criou uma nova organização, com novos membros, continuando a disseminar grande quantidade de cocaína na grande Goiânia. Acredita-se, portanto, que vários de seus antigos parceiros de crime estejam envolvidos na atual organização, o que, com as prisões e apreensões, será doravante investigado de maneira mais detida e profunda.
Os presos responderão por tráfico de drogas, organização criminosa e posse de arma de fogo, podendo, se condenados, pegar mais de 25 anos de reclusão e multa.