Marconi: ‘Kajuru nunca fez nada’

“Investir na educação das crianças e dos jovens é prevenir contra as drogas, investir na conscientização das famílias, no emprego digno, essa é uma ação preventiva que a gente pode fazer”

O ex-governador do estado de Goiás e atual candidato ao Senado Federal Marconi Perillo (PSDB), em entrevista ao jornal Diário do Estado falou sobre seus projetos e propostas como legislador. Com  experiência acumulada por ter exercido os mandatos de governador, deputado estadual e federal, além de senador. O candidato acredita que a maior contribuição para o país foi ter presidido a seção que aprovou o projeto ficha limpa e ao mesmo tempo teve coragem de votar o mesmo.

Em outros projetos Marconi foi relator de importantes situações relevantes para a sociedade brasileira. Analisando os mandatos dos atuais senadores Lúcia Vânia (PSB) e Wilder Morais (DEM), o candidato afirma que pode fazer a diferença. “Com algumas preposições que atendam as necessidades da população. Fazer projetos como o de destinar um terço das forças armadas, exercito, marinha e aeronáutica para vigiarem as fronteiras do Brasil com os países que produzem e traficam drogas e armas contrabandeadas”, diz.

Além disso, caso eleito o candidato pretende destinar 5% do orçamento do governo federal para segurança pública. Assim, os estados teriam maiores condições de contratar mais policiais e investir mais em inteligência policial. Outro projeto voltado para a saúde, visa reajustar as tabelas do Ministério da Saúde para as consultas médicas e internações hospitalares. “O que temos hoje, é um financiamento de faz de conta, onde o governo federal finge que manda dinheiro e na verdade não dá para pagar esses procedimentos e a população vai morrendo”, destaca.

Outros investimentos entram na perspectiva da infraestrutura, moradia, saneamento básico e sobretudo a educação, saúde e segurança. “Investir na educação das crianças e dos jovens é prevenir contra as drogas, investir na conscientização das famílias, no emprego digno, essa é uma ação preventiva que a gente pode fazer”, ressalta. Ainda na educação Marconi pretende expandir o programa Bolsa Universitária para todo o Brasil. Na saúde levar a experiência de um hospital como o Hugol, que hoje é referencia no país. “São essas ideias e esses projetos que podem transformar o Brasil e ao mesmo tempo ajudar o país a sair da crise”, afirma.

Polêmicas

Nesta semana o candidato Marconi Perillo fez duras críticas ao também candidato ao Senado Federal Jorge kajuru (PRP). Ao falar sobre a diferença entre os dois, o tucano afirma que um passou a vida inteira trabalhando, construindo e buscando ajudar Goiás e “o outro nunca fez nada, a não ser falar mal e fazer criticas vazias e levianas, além de Fake News”, conta.

Especialista em viradas eleitorais Marconi explica que não tem dúvidas de que José Eliton (PSDB) vai para o segundo turno com Ronaldo Caiado (DEM). “José Eliton vai virar e vai ganhar”, diz. Ainda referente ao candidato ao governo pelo democratas, Marconi afirma que o discurso de honestidade feito por Ronaldo Caiado não passa de hipocrisia. “Ele teve 35 anos como deputado e senador na política e a gente não conhece nada que ele tenha feito pelo país e nem pelo estado e pelos municípios”, completa.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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