Simulado de desastres naturais em SC mobiliza população e órgãos para ação integrada

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Simulado de desastres naturais em SC começa com participação da população e alerta simultâneo de emergência

Treino para doze situações ocorre neste domingo em 256 cidades. Diversos órgãos participam da ação, que tem como objetivo integrar as estruturas estaduais para o enfrentamento a desastres.

Itajaí simula atendimento à população em caso de enchente

O catarinense começou a manhã de domingo (18) com um alerta no celular. A mensagem avisava sobre o simulado estadual de desastres naturais, que ocorre com a participação de diversos órgãos e da população.

A operação começou às 9h15 e segue pela tarde. A Defesa Civil de Santa Catarina afirmou que este é a maior simulação de respostas a desastres naturais já realizada no Brasil.

No estado, 256 dos 295 municípios participam. De acordo com a Defesa Civil, cada um pôde escolher um desastre a ser simulado, entre os seguintes:

– Enxurradas
– Alagamentos
– Deslizamentos
– Chuvas Intensas
– Granizo
– Inundações
– Rompimento/colapso de barragens
– Transporte de produtos perigosos rodoviário
– Vendaval
– Quedas – Blocos
– Tornados
– Incêndios em aglomerados residenciais

Em Florianópolis, simulação foi baseada nas dificuldades enfrentadas com as fortes chuvas de janeiro

Logo após o disparo do alerta, os municípios participantes iniciaram as ações locais, com evacuação de áreas de risco, ativação de abrigos temporários e mobilização das equipes de resposta.

O exercício teve como foco o treinamento prático e a integração das estruturas de Proteção e Defesa Civil para o enfrentamento de desastres como deslizamentos, enchentes e alagamentos severos.

O estado é historicamente afetado por enchentes, deslizamentos e eventos climáticos extremos. Nesta semana, a Defesa Civil confirmou que dois tornados foram registrados em um único dia em cidades diferentes, por exemplo.

Ao longo da manhã, o estado operou em modo de resposta plena, com reuniões setoriais, regionais e mesorregionais realizadas para compilação de dados, avaliação de danos e definição de prioridades.

A população que mora próxima ao local onde era feito o simulado foi estimulada a participar. Com essas pessoas, foram treinadas situações de resgate e de cadastro em abrigos, por exemplo.

O objetivo desses encontros foi identificar as áreas com maior vulnerabilidade e simular o redirecionamento de recursos humanos, materiais e logísticos.

Entre os cenários simulados, houve o levantamento de riscos de rompimento de barragens de geração de energia em alguns municípios da região Oeste, além do relato de unidades territoriais sem energia elétrica — eventos fictícios, mas tratados com o mesmo rigor e método de uma situação real.

O evento, então, também deve ser usado como oportunidade para estudos, como:

– Revisão de protocolos
– Teste de sistemas de comunicação
– Atualização de bases de dados
– Identificação, em tempo real, eventuais lacunas operacionais

Em São José, simulação teve como foco inundações e deslizamentos

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