Caiado deverá pagar nova multa por pedido de voto antecipado

“A coligação Goiás é Agora respeita a decisão judicial mas irá recorrer ao TSE pois não concorda com a conclusão a que o TRE chegou”

O senador Ronaldo Caiado (DEM) deverá pagar a segunda multa por pedido de voto antecipado à Justiça Eleitoral. O candidato ao Governo de Goiás teria feito a solicitação de apoio no dia 13 de agosto, na Federação das Indústrias de Goiás (Fieg). De acordo com o calendário eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a atitude só era permitida a partir do dia 16 de agosto. Essa é a segunda vez que ele responde a esse tipo de processo neste pleito.

“Tendo sido feito o pedido de voto antes do permitido, resta concluir pelo descumprimento do ordenamento jurídico”, diz a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), assinada por Vicente Lopes da Rocha Júnior. O recurso interposto pela defesa de Caiado não foi aceito e o valor afixado da multa é de R$ 10 mil, valor acima do mínimo estabelecido. O motivo é a reincidência no mesmo assunto. Da primeira vez, Caiado foi multado em R$ 5 mil por um discurso durante a 3ª Cavalgada GP Muares, em Morrinhos, o qual também ocorreu em agosto. Em resposta, a assessoria de imprensa do candidato afirmou ao que “a coligação Goiás é Agora respeita a decisão judicial mas irá recorrer ao TSE pois não concorda com a conclusão a que o TRE chegou”.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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