Novidades da Microsoft para Agentes de IA em Empresas: Azure AI, GitHub e Windows

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Agentes de IA para empresas: Veja as principais novidades da Microsoft

Empresa anunciou em seu evento os lançamentos de otimizações envolvendo inteligência artificial

A Microsoft anunciou em seu evento Build, em Seattle, nesta segunda-feira (19), o lançamento de novos modelos e agentes de programação com inteligência artificial (IA) para seus produtos voltados à empresas.

O Azure AI Foundry, GitHub e Windows irão receber as melhorias que permitirão aos desenvolvedores um trabalho mais rápido e em escala, ajudando em tarefas que vão desde programação até pesquisas e criação de soluções personalizadas.

Um dos lançamentos será o Microsoft 365 Copilot Tuning, plataforma que facilitará o desenvolvimento e o treinamento de IAs, otimizando do processo de criação e implantação de novas tecnologias na empresa.

Além disso, o GitHub, plataforma que fornece controle dos código-fonte de projetos de desenvolvimento, para que equipes possam experimentar os melhores modelos sem sair do sistema da Microsoft.

O Windows AI Foundry chegará para como uma plataforma unificada e confiável que apoia o ciclo de vida do desenvolvedor de IA em treinamento, com APIs simples para tarefas de visão e linguagem.

Falando na sede da Microsoft em Redmond, Washington, antes do evento, o diretor de tecnologia Kevin Scott afirmou a jornalistas e analistas que a empresa está focada em ajudar a promover a adoção de padrões no setor tecnológico que permitam que agentes de diferentes fabricantes colaborem entre si. Agentes são sistemas de inteligência artificial capazes de realizar tarefas específicas de forma autônoma, como corrigir um erro de software.

Scott disse que a Microsoft está apoiando uma tecnologia chamada Model Context Protocol (MCP), um protocolo de código aberto introduzido pela Anthropic, empresa apoiada pelo Google. Segundo ele, o MCP tem o potencial de criar uma “web de agentes” (agentic web), parecida com a forma como os protocolos de hipertexto ajudaram a disseminar a internet nos anos 1990.

“Isso significa que é a sua imaginação que vai guiar o que a web de agentes vai se tornar, e não apenas um punhado de empresas que por acaso enxergaram esses problemas primeiro”, afirmou Scott.

Ele também disse que a Microsoft está buscando formas de ajudar os agentes de IA a terem uma memória melhor das tarefas solicitadas pelos usuários, observando que, até agora, “a maioria do que estamos construindo parece muito transacional”.

No entanto, melhorar a memória de um agente de IA custa caro, pois exige mais poder computacional. A Microsoft está apostando em uma nova abordagem chamada structured retrieval augmentation (aumento estruturado por recuperação), na qual o agente extrai pequenos trechos de cada interação com o usuário e constrói um tipo de roteiro do que foi discutido.

“Esse é um elemento central de como se treina um cérebro biológico – você não força tudo na sua cabeça toda vez que precisa resolver um problema específico”, explicou Scott.

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