Manoel Mariano Filho, o Júnior do Nenzim, enfrenta julgamento por morte do pai: atualizações e detalhes do caso em São Luís

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Manoel Mariano de Sousa Filho, conhecido como Júnior do Nenzim, está enfrentando o julgamento em São Luís por ser acusado de ter participado da morte do próprio pai, o ex-prefeito de Barra do Corda no Maranhão. O crime ocorreu em 2017, quando Manoel Mariano teria encomendado a morte do ex-prefeito devido a dívidas com agiotas. Após sete anos, o júri popular foi marcado para esta quarta-feira (21) no Fórum Desembargador Sarney Costa, na capital maranhense.

O julgamento de Manoel Mariano Filho deveria ter ocorrido em outubro de 2023, mas foi adiado para que Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, vaqueiro suspeito de ser o atirador, também fosse levado a júri. O Ministério Público solicitou o adiamento visando garantir que ambos fossem julgados juntos. No entanto, a defesa do réu alega sua inocência e aponta falhas na condução das investigações e coleta de provas.

A influência de Manoel Mariano em Barra do Corda motivou a realização do julgamento em São Luís, para evitar possíveis interferências no processo. Tanto Luzivan quanto Mariano estão sendo acusados de envolvimento na morte do ex-prefeito Nenzim. O desmembramento dos julgamentos foi solicitado pelo Ministério Público, resultando na marcação de uma nova data para o julgamento de Luzivan.

O crime que chocou Barra do Corda em 2017 resultou na morte de Nenzim com um tiro no pescoço, em circunstâncias que apontavam para a suspeita do próprio filho, Mariano Filho. Vídeos de câmeras de segurança flagraram seu veículo nas proximidades do local do crime e após a morte do ex-prefeito. Meses depois, Mariano Filho foi preso sob a acusação de envolvimento no assunto.

Apesar das acusações, Mariano conseguiu ser solto mediante um habeas corpus e aguardou o julgamento cumprindo medidas cautelares em liberdade. As investigações apontaram que no dia do crime, Júnior do Nenzim era a única pessoa com seu pai, contradizendo versões anteriores que indicavam a presença de dois homens em uma moto como os possíveis assassinos. Mais de 20 testemunhas foram ouvidas no caso, que resultou na denúncia por homicídio qualificado pelo Ministério Público do Maranhão.

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