O atacante Cristian Pavón, do Grêmio, foi conduzido ao Juizado Especial Criminal (JECrim) após cuspir em um policial da Brigada Militar durante uma confusão ocorrida na noite de terça-feira, 20, logo após o empate sem gols entre Grêmio e CSA, pela terceira fase da Copa do Brasil. A partida, disputada na Arena do Grêmio, terminou com a eliminação do time gaúcho, o que gerou forte reação dos jogadores e dirigentes contra a arbitragem.
Durante o tumulto, Pavón tentou cuspir no árbitro Matheus Delgado Candançan, mas acabou atingindo o agente de segurança. O jogador prestou depoimento no próprio estádio e foi liberado em seguida. Um boletim de ocorrência foi registrado, e o atleta responderá criminalmente por tentativa de agressão.
A confusão teve início após o árbitro anular um gol marcado por Aravena nos minutos finais, alegando falta de Kanneman no lance. A decisão foi mantida mesmo após revisão do VAR, o que intensificou os protestos da equipe gremista. Dirigentes e membros da comissão técnica atiraram notas de dinheiro no campo em sinal de indignação.
Com o resultado, o CSA avançou às oitavas de final da competição com placar agregado de 3 a 2. O Grêmio ainda não se manifestou oficialmente sobre a atitude de Pavón, que pode ser julgada também pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), junto com o comportamento da equipe após o apito final.