Francisco Gonzaga: “Estou pronto para assumir e desenvolver um excelente trabalho”

Nesta terça-feira (21), em solenidade no Auditório Governador Mauro Borges, o empresário Francisco Gonzaga Pontes assumiu oficialmente a Secretaria Estadual de Desenvolvimento (SED). Ele é empresário do setor metalúrgico em Anápolis e vai substituir Luiz Maronezi que estava à frente da SED desde julho do ano passado.

Em entrevista, o secretário avaliou sua nomeação. “Eu avalio com muita humildade e ao mesmo tempo em um momento oportuno para uma renovação, uma incrementação das políticas econômicas do estado. Estou pronto para assumir e desenvolver um excelente trabalho. É um momento de extrema satisfação e ao mesmo tempo de apreensão porque a tarefa é árdua. Mas vamos trabalhar com muito afinco”.

Francisco Gonzaga falou a respeito da suas expectativas ao assumir a SED. “Estou chegando e espero poder em breve divulgar para vocês resultados positivos. Espero que a gente consiga atingir os objetivos para o qual fui nomeado”.

Ele disse que não irá trabalhar somente para Anápolis, mas para todo o estado. “Nós vamos olhar a secretaria como um todo. Ainda não posso dizer em qual área vou focar. É uma secretaria muito grande. Ela atinge todo o estado. Agradeço muito Anápolis pelo apoio, assim como todo o estado. Amanhã mesmo já estarei trabalhando para o desenvolvimento de Goiás”.

O secretário comentou sobre os desdobramentos da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. “Eu vim do setor rural. Nasci no meio rural. Conheço bem a agropecuária. É muito preocupante para todo o estado e país esse momento. Espero que o Governo Federal com suas atitudes e autoridades consiga reverter tudo isso que está acontecendo. Isso é muito danoso para nosso setor agropecuário.”

Por fim ele acrescentou que espera qualificar o trabalhador goiano. “Nosso maior desafio é treinar nossos trabalhadores. Trazer escolas profissionalizantes para qualificá-los para que tenhamos mais produtividade, mais qualidade e uma maior remuneração na mão de obra”.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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