STF: Caixa terá que pagar diferenças sobre FGTS

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Em decorrência do Plano Collor ll, de 1991, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (21) que a Caixa Econômica Federal tem a obrigação de pagar a um grupo de trabalhadores diferenças de correção monetária sobre saldos de contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A decisão foi tomada em um processo especifico, mas, abre caminho para que o mesmo entendimento seja aplicado em casos semelhantes.

O direito à correção já tinha sido declarado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, que determinou à Caixa o pagamento da diferença referente aos planos econômicos ao grupo.  O banco chegou a recorrer ao STF, mas, diante da derrota, será obrigado a depositar os valores aos trabalhadores.

O mesmo direito pode ser estendido no julgamento de ações semelhantes de pessoas que tinham saldo na conta do FGTS na época do plano e que entrou com ação na Justiça. Quem não entrou com ação na época, não tem mais o direito de fazer agora.

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Marinha retoma operações de busca por vítimas de queda da Ponte TO-MA

A Marinha do Brasil anunciou a retomada das operações de mergulho para encontrar as vítimas do colapso da Ponte Juscelino Kubitschek, situada na fronteira entre o Maranhão e o Tocantins. A medida foi viabilizada após o Consórcio Estreito Energia informar que seria possível controlar a vazão das águas da usina hidrelétrica.

Novos mergulhos exploratórios ocorrerão nesta quinta-feira, 9, focando na área onde a correnteza do rio se desloca, mais a jusante do local já explorado. Até agora, 14 vítimas foram localizadas, mas ainda há três desaparecidos. As buscas haviam sido suspensas devido à necessidade de abrir as comportas da barragem e atualmente a Base Avançada de Mergulho foi realocada para evitar alagamentos.

Desabamento da ponte

O desabamento da ponte, que ocorreu no dia 22 de dezembro de 2024, envolveu 18 pessoas, e uma vasta operação de resgate, utilizando equipamentos modernos, foi iniciada logo após o acidente. Também persiste o risco de contaminação das águas, pois caminhões que caíram no rio transportavam substâncias perigosas.

O Ibama segue monitorando a situação e orientando as empresas envolvidas na elaboração de planos de emergência.

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