Brasileiro é preso por sequestro de estudantes de medicina no Paraguai: entenda o caso e suas repercussões

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O brasileiro Ivan Junior Marquez Almeida, de 24 anos, foi preso em Cidade do Leste, no Paraguai, por sequestro e extorsão de duas estudantes de medicina, também brasileiras. O país recebe acadêmicos de diversas regiões do Brasil, que se mudam em busca da facilidade de acesso à graduação. O promotor de justiça do Paraguai que está responsável pelo caso afirmou que o suspeito entrou no local com uma faca na mão, amarrou e ameaçou as estudantes. A prisão aconteceu no último sábado (17), no apartamento das estudantes, e ele continua preso preventivamente no país.

Durante a ação, de acordo com Ministério Público do Paraguai, o homem conseguiu realizar uma transferência de R$ 1.176 pertencentes a uma das estudantes e ligou para a mãe de outra exigindo a quantia de R$ 10 mil para libertá-las. As vítimas afirmaram às autoridades que o sequestrador disse que só queria dinheiro, que não as machucaria e que estava cometendo o crime sob ordem de terceiros. Ainda segundo o Ministério Público do país, o suspeito afirmou pertencer ao grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC), informação que também deve ser investigada.

DE tenta localizar a defesa de Ivan Junior. Durante o tempo em que as estudantes foram mantidas reféns, elas ficaram amarradas no apartamento onde foram sequestradas. O caso chocou tanto a população local quanto os brasileiros que estudam medicina no Paraguai. Ações como essa demonstram a vulnerabilidade de alunos que migram para o país vizinho em busca de uma formação na área da saúde.

As notícias de sequestros e extorsões acabam gerando preocupação em estudantes e familiares, que confiam na segurança das cidades em que estão inseridos para cursar medicina. O fato de um brasileiro estar envolvido em crimes desse tipo no Paraguai é alarmante e pede por medidas mais efetivas de segurança para evitar que outras pessoas sejam vítimas. A investigação sobre a ligação do suspeito com o PCC é crucial para determinar se ele agiu individualmente ou se há um envolvimento maior de organizações criminosas.

Enquanto isso, as autoridades paraguaias devem tomar medidas para garantir a segurança dos estudantes estrangeiros que decidem fazer a graduação em seu país. A cooperação internacional também se faz necessária nesse momento, para que casos como esse sejam elucidados e punidos de forma adequada. A liberdade dos estudantes de medicina é essencial para seu desenvolvimento acadêmico e profissional, e qualquer ameaça a essa liberdade deve ser combatida com rigor e eficiência. DE acompanhará de perto o desenrolar desse caso e fornecerá mais informações conforme forem disponibilizadas.

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