A prisão dos membros da quadrilha de estelionatários vinculada ao traficante Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca”, representa um importante golpe no combate às atividades criminosas no estado do Rio de Janeiro. A ação da Polícia Civil, realizada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), resultou na detenção de quatro integrantes do grupo, que atuavam em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O grupo operava sob o nome de “Bonde do Urso” e utilizava uma casa na região como base para a prática de fraudes financeiras.
Durante a operação, os policiais encontraram drogas, computadores, máquinas de clonagem de cartões e até um laboratório improvisado para falsificação de dados bancários. As investigações apontam que o grupo não se limitava apenas à clonagem de cartões, mas também realizava fraudes em plataformas digitais e aplicava golpes em sites de apostas esportivas. A estrutura montada pela quadrilha era descrita pela polícia como uma verdadeira “empresa clandestina do crime”, equipada com recursos tecnológicos sofisticados.
Além dos equipamentos e materiais utilizados nas atividades ilícitas, os agentes apreenderam camisas personalizadas com o nome do grupo, bem como acessórios e imagens que mostram os criminosos ostentando joias, ouro e fotografias ao lado de traficantes. Segundo informações, o líder do “Bonde do Urso” foi identificado recentemente em um camarote de baile funk na Cidade de Deus, onde um agente da Coordenadoria de Recursos Especiais foi morto. O indivíduo estava acompanhado por membros do tráfico e artistas ligados à facção criminosa.
Após as prisões, uma perícia foi realizada no imóvel utilizado pela quadrilha, enquanto as investigações continuam para identificar outros envolvidos e apurar a extensão da rede criminosa ligada a Doca. A polícia destaca que a organização criminosa era financiada pelo traficante, o que reforça a importância de desarticular essas estruturas para a manutenção da segurança pública. A ação contra os estelionatários mostra o comprometimento das autoridades em combater todas as formas de crime, desde os delitos mais tradicionais até as fraudes digitais cada vez mais sofisticadas.
A prisão dos membros do “Bonde do Urso” é mais um passo na luta contra a criminalidade no Rio de Janeiro, demonstrando a eficácia do trabalho integrado das forças de segurança. A cooperação entre a polícia e demais órgãos é fundamental para enfraquecer as organizações criminosas e garantir a tranquilidade da população. A atuação das autoridades na prisão dos estelionatários financiados pelo chefe do tráfico na Complexo da Penha reforça o compromisso em combater o crime em todas as suas formas, promovendo a justiça e a segurança para todos os cidadãos.